quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um Homem Com Sorte – O Livro e o Filme

O LIVRO

Editora: Editorial Presença
Ano de Publicação: 2008
Ano de Relançamento: 2012
Nº de Páginas: 288

O autor de best-sellers norte-americano Nicholas Sparks (NS) prova, uma vez mais, com este Um Homem Com Sorte que apenas possui uma fórmula com que se rege ao tramar os seus romances. EUA, mais precisamente na Carolina do Norte é onde se desenrolam as histórias que compõe; há sempre uma tempestade onde se dá as reviravoltas nas histórias e/ ou atinge o seu clímax, geralmente alguém morre, e o casal protagonista separa-se devido a um mal-entendido (para não tardar refazerem as pazes) e geralmente algum sexo se segue. Este romance não foge à regra.
O enredo é previsível e o epílogo “forçado”. Para somar, o livro conta com algumas gralhas na tradução/ revisão, o que num livro ene vezes reeditado – e agora relançado – não é concebível.
Não é um livro inócuo - nenhum o é -, mas depois de lido um terço das páginas, o factor surpresa é inexistente até ao seu término.
Um livro típico de NS, um autor a que denota-se receio em variar o estilo.

 
O FILME


Trailer
Um Homem Com Sorte é a sétima adaptação para o cinema de um livro de Nicholas Sparks. Os filmes antecedentes foram: As Palavras que Nunca te Direi (1999), Um Momento Inesquecível (2002), O Diário da Nossa Paixão (2004), O Sorriso das Estrelas (2008), Juntos ao Luar (2010) e A Melodia do Adeus (2010). A realização tem a assinatura de Scott Hicks, autor de Simplesmente Genial (Shine, 1996), filme que premiou o actor Geoffrey Rush com um Oscar.
Quem leu o livro e espera uma adaptação exacta do romance (tal como aconteceu com As Palavras que Nunca te Direi), não ficará satisfeito. O ex-militar de 28 anos Logan Thibault é interpretado pelo actor Zac Efron, e no geral, o seu desempenho é positivo. Taylor Schilling no papel de Beth é uma surpresa, uma novata actriz que não é muito expressiva e não veste a personalidade de Beth, tal como era esperado. Não podemos compará-la a actrizes de adaptações anteriores (já acima descritas) como Robin Wright Penn e Mandy Moore. A química do casal de actores protagonista não funciona bem embora, individualmente, Zac Efron e Taylor Schilling actuem satisfatoriamente. (Se calhar conheceram-se um dia antes do filme ser rodado – o que não seria um impedimento também…)
Blythe Danner (mãe de Gwyneth Paltrow) é Nana, a avó da protagonista, e sim, esta personagem é vestida de personalidade idêntica à da que vem no livro.
Uma fotografia, tanto no romance como na adaptação, é a chave central e mestra de toda a história.
A banda sonora quase é nula, devo dizer. Muito fraca mesmo. De resto, não é dos melhores filmes adaptados dos livros do autor, ficando muito aquém de As Palavras que Nunca te Direi ou A Melodia do Adeus.

3 comentários:

Anónimo disse...

Li o livro e adorei, falta o filme.

androix disse...

Gostei muito mais do livro do que do filme para ser sincero. Há partes do livro que se perderam, mas continua a ser um bom filme.

patricia dias disse...

Deve ser comovente este filme. Adoro Nicholas Sparks.