domingo, 31 de março de 2013

«Homer & Langley» NÃO é a 1ª obra de E. L. Doctorow publicada em Portugal. É a 5ª



Fez manchete no Ípsilon da edição 8381 do Público, 22 de Março passado, a frase/afirmação «E.L. Doctorow vai deixar de ser desconhecido em Portugal», a propósito do livro que a Porto Editora publicaria a 25 de Março, Homer & Langley. Uma entrevista (pp. 6-9) que a jornalista Isabel Lucas efectuou ao escritor americano, em Nova Iorque e a sua recensão literária sobre a obra também faz parte da publicação. À nota de imprensa que recebi da editora eu anexei a capa do Ípsilon (ver aqui). 

Hoje, estava eu a ler A Hipnotista, da Publicações Europa-América, e depois de uma pausa eu, sem querer, desfolhei as últimas páginas do livro – onde costuma aparecer a lista de livros publicados referentes à colecção (neste caso «Contemporânea») da editora. 
O nº 66 da dita colecção pertence à obra A Cidade de Deus, de E.L. Doctorow (Publicações Europa-América, 2002, trad. de Lucília Rodrigues). Após uma pesquisa (ver aqui) no sítio da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) constatei que AFINAL o autor E.L. Doctorow já tinha, não um mas quatro livros publicados em Portugal: Feira Mundial, Terramar, 1991; Estação das águas, Temas da Actualidade, 1995; Billy Bathgate, Temas da Actualidade, 1995, e o já referido A Cidade de Deus – ao contrário da notícia que a jornalista acima escreveu, e que veio no frontispício duma das melhores publicações literárias portuguesas.

Há informações que nos transcendem, é verdade, mas para um jornalista acho que poderia beber às fontes, quando elas existem. 

Novo romance de Dorothy Koomson‏ é publicado pela Porto Editora


Desde que, em 2006, deu a conhecer aos leitores portugueses A filha da minha melhor amiga – um enorme sucesso, já na 14.ª edição –, a Porto Editora tem vindo a publicar com regularidade a obra da escritora Dorothy Koomson. Em 2012, lançou O outro amor da vida dele; um ano depois, prepara-se para publicar, a 8 de abril, o novíssimo A praia das pétalas de rosa, oitavo livro da autora editado em Portugal.

A mestria com que aborda as relações amorosas é um dos trunfos desta autora inglesa de origem ganesa. A praia das pétalas de rosa deixa uma interrogação no ar: «seria capaz de magoar alguém por amor?».

O sucesso em Portugal é apenas parte do crescente prestígio internacional de Dorothy Koomson, que assinalou, no último mês, dez anos de carreira literária.

SINOPSE
Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.

Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável. De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva. Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosa ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas...

O que estaria disposta a fazer para salvar a sua família?

A AUTORA

Apaixonada desde sempre pela palavra escrita, Dorothy Koomson escreveu o seu primeiro romance aos 13 anos. A filha da minha melhor amiga foi o seu primeiro livro editado em Portugal. A história comovente de duas amigas separadas pela mentira e unidas por uma criança encantou as leitoras portugueas. Pedaços de ternura, Bons sonhos, meu amor, O amor está no ar e Um erro inocente, Amor e chocolate e O outro amor da vida dela foram igualmente bem-sucedidos, consagrando a autora como uma referência para as leitoras.

Descubra mais em: www.dorothykoomson.co.uk

sábado, 30 de março de 2013

4 novidades literárias da ASA em Abril

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A melhor escritora de policiais desde Agatha Christie
The Sunday Times

Badger’s Drift é a típica aldeia inglesa onde todos se conhecem e, aparentemente, nada acontece. Tem um vigário, um médico desastrado, umas quantas figuras excêntricas e uma solteirona amorosa, famosa pelas suas bolachas caseiras. Mas quando a velhinha morre subitamente, a sua melhor amiga não se conforma. Ela sabe que aquela morte não foi natural. O inspector-chefe Barnaby e o incansável sargento Troy não têm alternativa senão investigar. E o lado sombrio da pitoresca aldeia começa lentamente a ser revelado. Perante velhos ressentimentos e novas rivalidades, ódios intensos e paixões dissimuladas, Barnaby está cada vez mais alarmado. Infelizmente, um segundo e hediondo crime vai confirmar as suas piores suspeitas.

Morte na Aldeia foi considerado um dos 100 Melhores Policiais de Sempre pela Crime Writers’ Association.
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Série Bridgerton
Volume III

Um conto de fadas com um elenco encantador. Julia Quinn escreveu mais um livro de sonho.”
Publishers Weekly

Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophie não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite.
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Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso.

Uma saga de leitura compulsiva. Uma lição de vida que nos mostra que o dinheiro não é uma garantia de felicidade e que a grandeza do espirito humano tudo pode superar. Joanna Rees combina com mestria temas muito sombrios e as mais ternas histórias de amor.”
Novelicious.com

 Thea e Romy são duas lindas bebés cujo futuro é ditado por uma moeda atirada ao ar. Separadas e vendidas na calada da noite, os seus destinos não podiam ser mais diferentes. Thea é enviada para os Estados Unidos, onde a espera uma vida de privilégio e luxo. Romy é internada num violento e degradado orfanato na Alemanha de Leste. Embora vivam em continentes diferentes, os seus caminhos vão cruzar-se ao longo dos anos, sem que nenhuma conheça a identidade da outra. Mas os seus mundos acabarão por colidir um dia. Face a uma tragédia iminente, com tudo o que lhes é mais querido em jogo, elas têm apenas duas opções: destruírem-se mutuamente ou unirem-se, arriscando as próprias vidas, para descobrir a chocante verdade sobre o seu passado. 
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Nasci num harém em Fez, Marrocos…” assim começa a história de uma infância passada por detrás dos muros proibidos de um harém.

Com uma voz carregada de emoção e um exotismo comparável ao das “Mil e Uma Noites”, Fatima narra as suas memórias e os sonhos e fantasias das mulheres que a viram crescer. Mulheres a quem o mundo exterior era interdito e que usavam o puro poder da imaginação para o recriar. Por entre o inebriante aroma a incenso e a suavidade dos véus multicores, ela viveu uma infância exuberante e mágica, mas também isolada e com pouco ou nenhum contacto com a realidade.

A sua timidez e docilidade eram uma fonte de preocupação para a sua mãe, uma mulher rebelde e inspiradora, que a instigava a sonhar mais alto e a ousar transpor os muros proibidos para ver o mundo com os seus próprios olhos.

E Fatima ganhou asas e voou. Esta é a sua inesquecível jornada de descoberta e crescimento face aos mistérios do mundo e da feminilidade. Uma história pessoal que contém em si a universalidade do que significa ser mulher.
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quarta-feira, 27 de março de 2013

«A Noite Inteira Já Não Chega - Poesia 1983-2010», de Rosa Lobato de Faria

Editora: Guimarães
Ano de Publicação: 2013
Nº de Páginas: 290

Sob a égide dos oitenta anos do nascimento de Rosa Lobato de Faria (RLF) (1932-2010), foi organizado e reunido a poesia da escritora, compositora, guionista e actriz — agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, postumamente.
Numa primeira abordagem a esta obra, A Noite Inteira Já Não Chega - Poesia 1983-2010, ao que visualmente, olfativamente e tactilmente nos atrai quando, paulatinamente, percorremos as páginas, há uma palavra que descreve o objecto livro (a sua composição, a capa dura, a imagem e padrão escolhido para figura no frontispício, a cor dos separadores interiores, o tom lilás dos títulos (com certeza não foi uma cor escolhida arbitrariamente pelos designers gráficos), a qualidade do papel, etc.) em si: rigor.
Mas «entremos» e comecemos a descobrir o perfume que emana da poesia de RLF. Nos primeiros tomos do primeiro livro revisitado Os Deuses de Pedra (1983), encontramos um sujeito poético que exaspera delicadeza, ternura, sensualidade, carícia, num «corpo que limita [-a]».
Nos poemas seguintes começamos a preparar o olfacto para o odorante dos frutos (limão, laranja, amora, morango), das ervas aromáticas (de jasmim, funcho, hortelã), das plantas (açucenas, acácia, bungavília), e das cores infinitas.
Não tem como o leitor não se embriagar quando se depara com palavras dóceis e indeléveis, ou quando lê versos como estes: «De ti só quero o cheiro dos lilases / e a sedução das coisas que não dizes / De ti só quero os gestos que não fazes / e a tua voz de sombras e matizes» (p. 137).
Muitos outros desígnios poéticos nos oferece a autora de Vento Suão (2011) nesta edição, que conta com poemas que soam como canções, melodias que terminam calmamente, em silêncios — falantes.
Acerca do estilo, a poesia de RLF caracteriza-se pela dupla eficácia da sua linguagem, das suas palavras, que tendem a metaforizar momentos, estados de alma, sensações. A sua escrita está isenta de maquilhagens, máscaras, transformismos. Tudo é apresentado espontaneamente, com limpidez e simplicidade. A pontuação é apenas acentuada quando é extremamente necessária, sendo que virgulas, não fazem parte da poesia de RLF. Nos poemas eróticos o uso de metáforas, eufemismos, polissíndetos, etc., dão acento ao estilo e suavizam palavras mais grotescas.
Versos contendo até cinco substantivos, sem separação por vírgulas, são fáceis de se encontrar na obra desta autora das letras, das palavras, dos sentimentos: a vaga a lava o lume o sumo a vida (2º verso da 3ª estrofe de Os teus dedos galopam no meu dorso, p. 140); por naves aves ar voo distância (3º verso da 4ª estrofe de É para ti que escrevo. E não me engano, p. 182); Polén, aroma, voo, melodia (1º verso da 4ª estrofe de POÈME, p. 226).
Nesta antologia podemos também encontrar poemas inéditos, avulsamente coligidos de 1982 a 2010, como o que em seguida transcrevo, intitulado Um Dia Virá (p. 273), e que veste de apoteose o epílogo desta obra:

Um dia virá
em que a minha porta
permanecerá fechada
em que não atenderei o telefone
em que não perguntarei
se querem comer alguma coisa
em que não recomendarei
que levem os casacos
porque a noite se adivinha fresca.

Só nos meus versos poderão encontrar
a minha promessa de amor eterno.

Não chorem; eu não morri
apenas me embriaguei
de luz e de silêncio.

Lançamento de «Casas de Escritores no Alentejo», com apresentação do Professor Marcelo Rebelo de Sousa

O lançamento da obra decorrerá no próximo dia 30 de Março (Sábado), às 18 horas no Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo de Vide. A apresentação da obra estará a cargo do professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Casas de Escritores no Alentejo
de Secundino Cunha
 
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 160
Editor: Opera Omnia
ISBN: 9789898309389
 
Sinopse
Este álbum de grande qualidade gráfica leva-nos numa viagem às Casas onde viveram alguns dos mais importantes escritores portugueses. Ao abrir este livro podemos participar um pouco no quotidiano de trabalho ou de lazer de autores como José Régio, Manuel da Fonseca, Ruben A, Fialho de Almeida, Francisco Bugalho, etc. - Amplamente ilustrado, este álbum conta com fotografias antigas e atuais, estas da autoria de Sérgio Freitas.
 
Outros livros do autor: Casas de Escritores no DouroCasas de Escritores no Minho (Opera Omnia).

terça-feira, 26 de março de 2013

4 novos habitantes

Cá a casa chegaram 4 novos habitantes: A História de Irena Sendler, da Livros do Brasil; A Herdade, da Civilização; A Hipnotizadora, da Europa-América; e Um Refúgio Para a Vida, da Presença. São quase 1500 páginas as que me esperam.

Em Abril a Bertrand publica «Os Abutres do Vaticano», do escritor Eric Frattini


Os Abutres do Vaticano
de Eric Frattini

Género: Ensaio
Tradutor: Pedro Carvalho
Formato: 15x23,5cm
N.º de páginas: 296
Data de lançamento: 12 de abril

Do autor de Mossad e Cosa Nostra







A 19 de abril de 2005, o cardeal Ratzinger foi eleito Papa. Mal sabia ele que, como os seus antecessores, iria encontrar um osso duro de roer: o IOR (Instituto para as Obras Religiosas) ou o Banco do Vaticano. Os Abutres do Vaticano revela uma história de mordomos traidores, filtragem de documentos e fugas de informação, comissões secretas de investigação, serviços de espionagem e contraespionagem do Vaticano, prelados que denunciam a corrupção e são imediatamente afastadas de São Pedro, lavagem de dinheiro, altos membros da máfia siciliana, um plano para assassinar o Papa, uma adolescente desaparecida e supostamente usada como escrava sexual, um guerra entre jornalistas e diretores da imprensa católica, um presidente do IOR com medo de ser morto. No Estado do Vaticano, a realidade é sempre mais estranha que a ficção.
Autor:
Eric Frattini nasceu em Lima, Peru, em 1963. Ensaísta, jornalista, professor universitário, guionista de televisão e escritor, foi correspondente e trabalhou com diversos órgãos de comunicação no Médio Oriente.
Foi professor na Faculdade de Ciências da Informação na Universidade Complutense de Madrid e professor de Jornalismo na Universidade Camilo José Cela de Madrid.
Perito da União Europeia no âmbito de Segurança e Inteligência, Terrorismo Islâmico e Crime Organizado, tem sido consultor de vários serviços de inteligência internacional e forças policiais em países como Espanha, Itália, Roménia, Ucrânia, Bulgária, Hungria, EUA e Chile. Participou também, entre 2009 e 2012, em programas de operações antiterrorismo no Iraque e no Afeganistão.

Novas publicações da Civilização editora

«A Volta ao Mundo em 80 Pratos é como o "Top of the Pops" da comida excitante – as melhores garfadas num livro extraordinário.»
Jamie Oliver

A Volta ao Mundo em 80 Pratos tem receitas de fazer crescer água na boca da autoria de chefs internacionais e autores de livros de culinária, incluindo Jamie Oliver, Nigella Lawson, Gennaro Contaldo, Heston Blumenthal e Atul Kochhar. Seguindo os passos de Phileas Fogg na sua volta ao mundo, passa pela Europa, o Médio Oriente, a Ásia e a América e reúne um verdadeiro tesouro de sabores dos quatro cantos do mundo.
Esta excelente compilação, com fotografias de grande beleza, é ideal para amantes de viagens e de comida, permitindo-lhe escolher o seu destino e saboreá-lo.
“Perdi o meu pai numa batalha, a minha irmã às mãos de uma espia de Isabel Woodville, o meu cunhado às mãos do seu carrasco e o meu sobrinho às mãos de um seu envenenador, e agora o meu filho foi vítima da sua maldição…”
A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa.
No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida.
 
«Uma história fantástica, contada com a confiança e a energia a que Philippa Gregory já nos habituou.»
The Sunday Times
 
«Gregory cria heroínas atraentes e determinadas […] enérgicas, convincentes, vívidas e cativantes.»
Daily Express
Fernando Freitas Fonseca era um rapaz com a mania dos Fs. Morava em Faro. Só jogava futebol. Só cantava o fado. Só tocava flauta…

Será que o Fernando consegue levar a sua mania até ao fim?

Descobre o final feliz desta divertida história de Luísa Ducla Soares!
 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Passatempo: «Não Verás País Nenhum» e «O Estaleiro»

A editora Ulisseia (uma chancela do Grupo Babel) disponibilizou dois dos seus livros para o presente passatempo: Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão, e O Estaleiro, de Juan Carlos Onetti
Para te habilitares a ganhar um dos livros tens de:  
- Fazer 1 "Gosto" na página do Silêncios que Falam no Facebook [aqui], caso ainda não sigas a página; 
- Fazer 1 "Gosto" neste post;
- Responder acertadamente ao Formulário e respeitar as regras dos passatempos. 

nota: Poderás participar neste passatempo uma vez por dia, todos os dias, até ao último dia de passatempo. Já sabes que a matemática não falha; quantas mais vezes participares, mais hipóteses tens de ganhar!



O Passatempo está vigente até ao dia 31 deste mês.

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal (Continental e Ilhas);
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email;
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou a editora não se responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor.

p.s., não percam HOJE às 18H30, no Grémio Literário, em Lisboa

»»» Dois poemas vindos na obra «««


domingo, 24 de março de 2013

«Mel», de Ian McEwan

Editora: Gradiva
Ano de Publicação: 2012
Nº de Páginas: 388
No incipit do último romance do escritor britânico Ian McEwan vem escrito: «Chamo-me Serena Frome (…) e há quase quarenta anos fui enviada numa missão secreta para os serviços de segurança britânicos. Não regressei incólume.» Só no último capítulo (pp. 361-386), o ponto mais intenso, deste livro constatamos que foi-nos passada uma rasteira.
1972. Inglaterra. Serena Frome, a narradora, é uma mulher que viola o que é considerado moral. A educação que recebeu não incluía a liberdade como uma escolha. «O Bispo», como ela se refere ao seu pai, sempre pôs a religião e a ordem como prioridades, deixando o afecto para com ela, para segundo plano. Serena cresceu com pouco afecto da família, e talvez por essa razão os seus ímpetos sexuais estão sempre em alvoroço; ela vê os homens como objectos de prazer; A promiscuidade que possui funciona como um compensador de amor que ela tem em défice. Formada em Matemática (por vontade da mãe), em Cambridge, Serena que gostaria de ter seguido Letras, viu nesses anos de formação a única hipótese para pôr a leitura em dia, e crescer como pessoa. «Ler era a minha maneira de não pensar na matemática.» (p. 15). Jeremy, Tony e Max não foram apenas três nomes da sua lista de relacionamentos. Todos acrescentaram algo de substancial ao seu mundo vazio. Se Serena não tivesse conhecido Jeremy e, por conseguinte, Tony (um homem muito mais velho), não estaria a trabalhar nos Serviços Secretos Britânicos, fazendo-se passar por uma angariadora de talentos literários. Tom Haley é o escritor a quem Serena tem de persuadir a pertencer à fundação fantasma, que subsidiará o seu legado literário, sabendo eles de ante-mão quais os seus ideais. O plano é influenciar leitores e propagar tendências intelectuais anti-comunistas (George Orwell, com o seu O Triunfo dos Porcos, é mencionado como um dos escritores que foram «apadrinhados» por esse projecto; mas também os escritores Martin Amis e William Golding). Para tal, a jovem que é uma voraz bibliófila, não se aborrece quando os seus superiores lhe incumbem a leitura das obras do promissor escritor. Ela rapidamente apaixona-se pelo seu «cliente» e constrói um castelo de mentiras, sobre ela e sobre a missão da qual está encarregue, com o nome de código Mel (Sweet Tooth, no original). Quando ela pensa que tudo está ocultado, de espia passa a espiada. Tal como Serena, o leitor sentirá essa «passagem», a a de ver e a a de ser visto.
Há um capítulo extraordinário em que Serena e Tom falam sobre probabilidade — na ficção do livro que o escritor está trabalhando. É uma passagem que se lê com deleite.
Dizer que Mel é um romance de espionagem política, um livro sobre um livro, ou que é uma (auto)biografia — não de McEwan — é dizer pouco. Dizer que Serena foi «concebida» com fino recorte psicológico, é pouco. Que o resultado de Mel é notável, vertiginoso e envolvente? Afirmativo.
Ian McEwan (n. 1948) é autor de onze romances, entre os quais Amesterdão (Gradiva), obra vencedora do Booker Prize 1998.

«Homer & Langley» é a 1ª obra de E. L. Doctorow publicada em Portugal

Lê as primeiras páginas

Homer & Langley
de E.L. Doctorow

Tradução: Tânia Ganho
Págs: 176
Classificação: Ficção
Homer & Langley, «uma obra-prima arrebatadora»
E. L. Doctorow na Porto Editora com romance delirante sobre a América do século XX

Um dos principais romancistas americanos contemporâneos, E. L. Doctorow, estreia-se no catálogo da Porto Editora com Homer & Langley. Segundo a Publishers Weekly, trata-se de uma «obra-prima arrebatadora sobre os eremitas nova-iorquinos, os irmãos Collyer», protagonistas deste romance, inspirados em personagens reais. Este livro chega às livrarias no dia 25 de março.

Homer & Langley retrata a História da América do século XX através dos episódios que vão marcando a vida de dois personagens peculiares, dois irmãos socialmente desajustados que vivem numa mansão na Quinta Avenida. O livro é narrado por Homer, cego mas perspicaz e atento, que, juntamente com Langley, o irmão mais excêntrico, fazem o retrato de uma época.
Sinopse
Eu sou o Homer, o irmão cego. Não perdi a vista de repente, foi como nos filmes, um lento fade-out.

Homer e Langley Collyer tornaram-se uma lenda tragicómica de Nova Iorque quando foram encontrados soterrados debaixo de toneladas de lixo acumulado na sua mansão, na Quinta Avenida. Transportados para o mais recente romance de E.L. Doctorow, estes personagens delirantes - Homer, cego e intuitivo, e Langley, abandonado à loucura, ou à genialidade, após servir na Primeira Guerra Mundial - tornam-se os cicerones de uma visita guiada à América do século XX e aos becos sombrios da mente humana.

Uma intensidade narrativa quase hipnótica.
Um retrato singular da condição humana. 
O autor:
E. L. Doctorow nasceu em Nova Iorque, em 1931. Considerado um dos mais talentosos escritores da segunda metade do século XX, é autor de romances que combinam História e crítica social, tendo sido galardoado com vários prémios como o National Book Award, National Book Critics Circle Award, PEN/Faulkner Award (duas vezes), entre outros. Com Billy Bathgate foi também finalista do Pulitzer.
A sua obra está publicada em mais de 32 países e cinco dos seus romances foram adaptados ao cinema.
Doctorow dedica-se à escrita e ao ensino da literatura na Universidade de Nova Iorque.
Imprensa
Doctorow é um grande alquimista: consegue conciliar o público e o íntimo, os grandes eventos e destinos mais privados. Cada livro seu tem o poder de devolver à História a dignidade literária que outros tentam roubar diariamente.
Juan Gabriel Vásquez

Enquanto Doctorow invoca os espetros da Primeira Guerra Mundial, da Grande Depressão, da Lei Seca, da Guerra Fria, da Coreia, do Vietname, dos assassinatos de John, Bobby e Martin, o leitor experimenta os efeitos desses acontecimentos em Homer. Da guerra fica-lhe a tosse seca e o espírito quebrado; a Lei Seca traz-lhe a amizade com um gangster; os assassinatos, uma enorme preocupação pelos hippies que vivem em sua casa...
The Independent

Uma obra-prima arrebatadora sobre os ermitas nova-iorquinos, os irmãos Collyer […] O mérito de Doctorow está em não comprometer a dignidade de dois irmãos que partilham uma exuberante paisagem construída apenas na imaginação e na inaptidão. É uma façanha de grande visão, delicadeza e destilação.
Publishers Weekly
 
Uma entrevista e recensão crítica, ao autor e a Homer & Langley, da jornalista Isabel Lucas, vem em destaque na última edição da revista Ípsilon:


sexta-feira, 22 de março de 2013

Passatempo: «Um Refúgio para a Vida», de Nicholas Sparks

A Editorial Presença relançou recentemente o romance Um Refúgio para a Vida, do autor bestseller Nicholas Sparks. O filme baseado no livro estreia em Portugal a 28 de Março. A pensar em ti que desejas ler a obra e só depois assistir ao filme, um exemplar será sorteado.
Informações sobre o livro: aqui, aqui e aqui

Para te habilitares a ganhar o livro tens de:  
- Fazer 1 "Gosto" na página do Silêncios que Falam no Facebook [aqui], caso ainda não sigas a página; 
- Sugerir a página do Silêncios que Falam no Facebook, clicando [aqui] onde aparece "Sugerir aos amigos"
- Responder acertadamente ao Formulário e respeitar as regras dos passatempos. 

nota: Poderás participar neste passatempo uma vez por dia, todos os dias, até ao último dia de passatempo. Já sabes que a matemática não falha; quantas mais vezes participares, mais hipóteses tens de ganhar!




O Passatempo está vigente até ao dia 31 deste mês.

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal (Continental e Ilhas);
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email;
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou a editora não se responsabiliza por eventuais extravios dos livros, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor.