terça-feira, 7 de janeiro de 2014

«Judeus Ilustres de Portugal», o novo livro de Miriam Assor


Judeus Ilustres de Portugal
14 homens e mulheres que marcaram a história do nosso país
de Miriam Assor
 
Data Publicação: 17/01/2014
Páginas: 224
Editora: A Esfera dos Livros
Sinopse
Numa extraordinária viagem do século XV ao século XX, as vidas destes 14 homens e mulheres ilustres da nossa História renascem pela mão da jornalista Miriam Assor, que nos conta como de formas variadas, cada um deles contribuiu, enriqueceu, dignificou e honrou o país, marcando terminantemente o universo histórico-nacional e além-fronteiras. Da Medicina à Filosofia, da Ciência ao sector pioneiro empresarial, da Poesia litúrgica a autoridades rabínicas, da Música à Matemática, da Literatura à liderança comunitária. Foram humanistas, homens e mulheres corajosos que optaram por actuar ao serviço do próximo, colocando, muitas vezes, as suas próprias vidas em risco ou num último plano. O célebre médico Amato Lusitano, a empresária destemida Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, que, fugido da perseguição que alastrava em Portugal incendiada pelos fogos da Inquisição, encontrou na Holanda a paz para fundar a sinagoga portuguesa em Amesterdão. A extinção formal da Inquisição em 1821 trouxe de volta ao país estes homens e mulheres perseguidos, que dominando várias línguas e em contacto permanente com a Europa e o mundo - quer por razões comerciais quer por razões pessoais - trazem uma lufada de ar fresco ao nosso país. Alfredo Bensaúde, fundador e o primeiro director do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. A sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, única mulher entre os criadores da Sociedade Portuguesa de Biologia. Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e que teve como principal divulgadora desse seu infindo talento a voz de Amália. O catedrático Moses Amzalak, líder da Comunidade Israelita de Lisboa, que aproveitou a sua proximidade com o ditador Salazar para realizar as operações de socorro aos refugiados do Holocausto. Também os irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra, a viver em Barcelona, salvaram cerca de mil compatriotas das mãos nazis. Já Abraham Assor chega a Portugal pouco tempo antes de acabar a Segunda Guerra Mundial e seria, por meio século, o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa.
Sobre a autora
Miriam Assor nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1966, no seio de uma família judaica ortodoxa. Uma visita aos campos de concentração nazis, em 1985, fá-la trocar o curso de Psicologia Aplicada e a cidade pela vida comunitária dos kibbutz e pelo voluntariado, em Israel.
Regressa após dois anos e meio e licencia-se. Simultaneamente cursa Comunicação no Instituto de Aperfeiçoamento Acelerado. Prefere não exercer nenhum dos diplomas e ingressa na companhia aérea El Al, onde trabalha durante uma década. Enquanto a rotina assentava no verbo viajar, publica, em 1997, Libi, um livro de poemas. Doze meses volvidos, a escrita voa muito mais alto que os aviões. Torna-se cronista da grande escola de humanismo que foi o semanário O Independente. Desde esse passo, a escrita teima e insiste, e em 1999 edita Sentidos. Coordena, em 2001, Luz, em homenagem póstuma ao seu pai, Abraham Assor, rabino da comunidade israelita de Lisboa durante cinquenta anos, figura decisiva no despertar da sua consciência em relação ao terror do Holocausto.
É autora de Aristides de Sousa Mendes - Um Justo Contra a Corrente (Editora Guerra & Paz, 2009) e Jorge Jesus - O Treinador que Mantém a Chama Imensa (Livros d'Hoje, 2013).

1 comentário:

Gerana Damulakis disse...

Miguel: obrigada pela visita ao Leitora. Andei lendo em seu blog e gostei imensamente.
Um ótimo ano novo para você.