terça-feira, 25 de março de 2014

«Rosa Candida», o fenómeno literário islandês chegou a Portugal



«Uma obra de estreia de um encanto difícil de igualar e dela emanam uma delicadeza e uma autenticidade pouco comuns na nossa época.» Elle

de Audur Ava Olafsdóttir
Edição: Março 2014
Páginas: 348
Editora: Marcador
Tradução: João Tordo
Título original: Afleggjarinn

Sinopse
Um jovem decide deixar a casa da sua infância, o irmão autista, o pai octogenário e as paisagens familiares de campos de lava cobertos de musgo, em busca de um futuro desconhecido.
Pouco antes da sua partida recebe um terrível telefonema: a mãe falecera num acidente de carro. As suas últimas palavras tinham sido de doce conselho ao filho, incitando-o a continuar o trabalho que partilhavam na estufa, mais especificamente o cultivo de uma variedade de rosa rara, a Rosa Candida.
Antes da morte da mãe, naquela mesma estufa, vivera um breve encontro de amor. Foi quando já preparava a sua partida que soube que, nessa noite, concebera inocentemente uma criança. Atordoado com todos estes súbitos acontecimentos, procura refúgio, recolhendo-se num majestoso jardim abandonado de um antigo mosteiro europeu.
É aí que se vai dedicar a fazer florescer aquela rosa rara de oito pétalas. Ao concentrar a sua energia no seu cultivo, aprende também, sem dar por isso, a cultivar o amor.

A autora
Auður Ava Ólafsdóttir nasceu em Reiquiavique, Islândia, em 1958. Estudou história da arte e teoria da arte e é atualmente professora de história da arte na Universidade da Islândia e diretora da coleção de arte dessa instituição. Auður Ava é autora de vários romances, de um livro de poesia e de uma peça de teatro. Rosa Candida, publicado em 2007 com o título Afleggjarinn, venceu diversos prémios entre eles um prémio literário para as mulheres da Islândia, e o prémio Prix de Page – determinado por um conjunto de mais de 700 livrarias em França – país no qual o livro se manteve na lista dos mais vendidos durante cinco meses consecutivos. Foi também nomeado para diversos outros prémios literários, incluindo o prestigiado galardão Femina. O seu nome do meio, Ava, foi escolhido há alguns anos como um tributo a Santa Ava, uma mulher cega da Idade Média que foi canonizada. A autora vive e trabalha em Reiquiavique.

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