quinta-feira, 1 de março de 2018

«A Arte da Boa Vida», de Rolf Dobelli

Editora: Temas e Debates
Data de publicação: 09/02/2018
N.º de páginas: 376
Um novo livro do autor do best-seller internacional A Arte de Pensar com Clareza (Temas e Debates, 2013) — traduzido para mais de 40 idiomas e que vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares em todo o mundo; foi o livro de não-ficção mais vendido na Alemanha e na Suíça em 2012 — chegou no início de Fevereiro às livrarias. Com tradução de Pedro Garcia Rosado, em A Arte da Boa Vida, o autor suíço Rolf Dobelli (n. 1966), partindo de episódios do seu quotidiano, com base em pesquisas científicas e estudos psicológicos recentes, mostra como podemos lidar com os pequenos e grandes desafios que a vida nos apresenta.
«Há alguns anos, comecei a fazer a minha própria coleção de ferramentas mentais para ter uma boa vida», revela-nos o autor e empresário logo no início deste livro que está dividido em 52 capítulos, onde em cada um Dobelli apresenta ensinamentos e estratégias mentais que o leitor pode pôr em prática, para melhorar o seu nível de vida e, subconsequentemente, elevar o seu grau de felicidade.
Eis alguns conceitos e ferramentas que são apresentados: a ‘caixa negra do raciocínio’, a ‘regra dos cinco segundos’, o ‘círculo de competência’, o ‘cartão de pontuação interior/exterior’, etc.
Mas o que é a felicidade? O dinheiro traz felicidade? Muitas vezes confundida com satisfação, contentamento ou paz de espírito, o conceito de felicidade é abordado ao longo de todo o livro, onde num capítulo o autor dá dicas para sabermos como lidar com o dinheiro.
Para Rolf Dobelli, faz parte de uma boa vida, por exemplo: sermos flexíveis no pensar e no agir, termos objetivos/propósitos, olharmos para as vicissitudes como uma alavanca potenciadora de mudança e maturidade emocional, e darmos importância apenas ao que pensamos a nosso respeito (subvalorizando opiniões alheias), ou seja, se queremos ser felizes temos de nos focar no que efectivamente depende de nós (este é o pensamento-chave da escola filosófica do Estoicismo).
A Arte da Boa Vida é um livro prático que o visa ajudar-nos a compreender que todos os acontecimentos por que passamos, bons e maus, têm sempre dois pontos de vista; só precisamos de ter bem presente as ferramentas e modelos mentais mais propícios e pô-los em uso em determinada ocorrência.
Embora a extrema maioria das reflexões que Rolf Dobelli apresenta nesta obra serem fundamentadas cientificamente, há duas ou três ideias que o autor apresenta de forma mais acérrima e pessoal, que não vão de encontro com o que eu penso (por exemplo as que vêm expressas no cap. 24: “O Remoinho da Autocomiseração”). O melhor deste livro é que ele dispõe de variadíssimos conceitos, e cada leitor colhe os que melhor se identificarem com a sua personalidade e valores.
Uma nota final para realçar as belas ilustrações que antecedem cada um dos capítulos de A Arte da Boa Vida, do artista espanhol El Bocho.
Excertos
«Prefiro dizer sistematicamente que não a muitos pedidos e correr o risco de não ser amado por muitos. Esta é uma das melhores regras básicas para se ter uma boa vida.»
«Ao concentrar a sua atenção em trivialidades, leitor, está a desperdiçar uma boa vida»
«Sobrevalorizamos o efeito de felicidade dos objetos e subvalorizamos o efeito de felicidade das experiências.»
«Esta é uma das minhas mais importantes regras para se ter uma boa vida: “Evite situações em que tenha de mudar as pessoas”».

17 comentários:

Joana Lopes disse...

Já ando há algum tempo com vontade de ler este livro..

Unknown disse...

:)

Unknown disse...

:::::::::::::)

Cristina Lima disse...

Este +e um do que me desperta alguma curiosidade, apesar de não ser muito fã deste tipo de livros, talvez pelo título....

Clara Duarte disse...

Parece me um livro bastante interessante, gostava de o ler.

Tita disse...

Um bom livro para "destralhar" a vida que por vezes complicamos coisas simples

BelaLinha disse...

Estou tão curiosa em relação a este livro!

Helena Isabel Bracieira disse...

Este é um livro que, parecendo entrar na avalanche de livros de auto-ajuda, me pareceu desde logo ter um pendor mais realista e menos utópico, pelo que merecerá a minha futura atenção.

PSilva disse...

Os excertos que li aqui deram me vontade de ler mais!

patricia garcia disse...

Adorava ler este livro.

Unknown disse...

Uma das próximas leituras!!

Fátima F disse...

Tenho a sensação de que este livro podia ensinar-me alguma coisa de útil para a vida. Afinal, dizer não mais vezes e não querer saber é algo que precisa de ser treinado.

Marcos Silva disse...

Estou adorar a leitura deste livro, generosamente oferecido por este blogue.

Isabel cristina Azevedo disse...

Quero muito este livro a meu lado.

CarlaT disse...

Tenho curiosidade em ler este livro: tenho a sensação que me iria abrir alguns horizontes e a olhar para a vida de outra forma!

Sílvia Ávila disse...

Um livro que todos nós deveriamos ler.

André Silva disse...

Deixou-me curioso.