terça-feira, 30 de abril de 2019

Reedição de «Ilíada» de Homero, com tradução assinada por Frederico Lourenço

É uma das mais significativas traduções de Frederico Lourenço. Ilíada de Homero é reeditada pela Quetzal e ficará disponível a 3 de Maio em todas as livrarias.

Texto de apresentação
A Ilíada é o primeiro livro da literatura europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha seguido conseguiu superá-la - nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século xxi depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade de comover e de perturbar.
As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema épico, que decorre durante o décimo ano da guerra de Troia, tratando da ira, do heroísmo e das aventuras e desventuras de Aquiles (em luta contra Agamémnon), apresentando-nos personagens como Heitor, Eneias, Helena, Ájax e Menelau, bem como episódios que marcam toda a história da nossa civilização: nas palavras de Frederico Lourenço, é um «canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram».

Sobre o tradutor
Ensaísta, tradutor, ficcionista e poeta, Frederico Lourenço (n. 1963) é atual-mente professor associado com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da mesma instituição. Foi docente, entre 1989 e 2009, da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Clássicas (1988) e se doutorou em Literatura Grega (1999).
Além da Ilíada, agora reeditada, traduziu também a Odisseia de Homero, bem como um volume de poesia grega, tragédias de Sófocles e de Eurípides, e peças de Goethe, Schiller e Arthur Schnitzler.
No domínio da ficção, o seu mais recente livro intitula-se Nova Gramática do Latim.

1 comentário:

Sónia disse...

Confesso que nunca li... Mas é certamente uma leitura obrigatória, se calhar vou aproveitar esta nova edição para finalmente conhecer esta história épica que marcou o início da literatura como a conhecemos hoje em dia.
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