domingo, 10 de novembro de 2019

Próximos lançamentos com o cunho da Penguin Random House

No próximo dia 19, a Penguin Random House Grupo Editorial, pelas chancelas Alfaguara, Companhia das Letras e Objectiva, faz chegar aos leitores quatros novos títulos.
A Minha História
Um diário para encontrar a sua voz
de Michelle Obama
Ao escrever Becoming - a minha história, um trabalho de reflexão profunda e de impressionante fôlego narrativo, Michelle Obama partilhou a sua extraordinária viagem e ajudou a criar um espaço para que outros pudessem contar as suas histórias e para encorajar as pessoas a descobrirem o poder da sua própria voz.
Com este diário, Michelle Obama desafia os leitores a encontrar valor na sua própria viagem de transformação pessoal. Com um acabamento belíssimo, inclui questões que vão ajudá-lo a refletir sobre a sua história pessoal e familiar; sobre os seus objectivos, desafios e sonhos; sobre o que o move e o enche de esperança; sobre o futuro que imagina para si e para os que o rodeiam. Como diz Michelle Obama na introdução a este diário: «Espero que use este diário para anotar as suas experiências, pensamentos e emoções, em tudo quanto estes têm de imperfeito e sem julgamentos… Não temos de nos recordar de tudo. Mas tudo o que recordamos tem valor.» 
Estas páginas ajudá-lo-ão a descobrir a sua voz, a traçar o seu caminho e a alimentar o seu sentido de pertença. Dentro deste diário, encontrará a oportunidade de se inspirar com as experiências que o trouxeram até aqui, mas também de se motivar para dar os próximos passos, onde quer que eles o levem.

Se o Disseres na Montanha
de James Baldwin
Se o Disseres na Montanha, publicado em 1953, é o romance que revelou ao mundo o génio de James Baldwin. Romance inaugural da sua obra de ficção, constituiu-se desde logo como marco para muitos outros escritores, ao mesmo tempo que foi conquistando o lugar de clássico da literatura americana. Neste seu primeiro romance, Baldwin dá voz a John Grimes, um rapaz de catorze anos posto perante um dilema num sábado de Março de 1935, no Harlem nova-iorquino. Prestes a fazer catorze anos, na véspera de um sermão na montanha, John está numa encruzilhada que tanto pode ser uma crise como uma epifania. John quer para si um destino diferente daquele que a família e a comunidade lhe reservaram: o de seguir os passos do padrasto, ministro da Igreja Pentecostal. Mas, numa comunidade discriminada, a liberdade de escolher pode não estar nas suas mãos. Ou pode condená-lo a uma segregação ainda mais profunda, dentro de si e entre os seus semelhantes. Com uma precisão lírica e um poderoso simbolismo, com fúria e compaixão, Baldwin espelha em John a luta que ele próprio travou pela autodeterminação — emocional, moral e sexual —, transformando a sua história individual na odisseia colectivade um povo marcado pela segregação. Ao escrever Se o disseres na montanha, James Baldwin não só criou novas possibilidades para a literatura americana como permitiu aos americanos despertar para uma nova forma de se verem a si mesmos.

Do mesmo autor: Se Esta Rua Falasse.


Essa Gente
de Chico Buarque
Um escritor decadente enfrenta uma crise financeira e emocional enquanto o Rio de Janeiro colapsa à sua volta. Tragicomédia urgente, o novo romance de Chico Buarque, o primeiro depois da atribuição do Prémio Camões, encara de frente o Brasil do agora.
Autor de um romance histórico que fez furor nos anos 1990, o escritor Manuel Duarte passa por um deserto criativo e sentimental. Dividido entre várias ex-mulheres, espartilhado por pesadas dívidas, surpreendido por um filho de quem vai aprendendo a ser pai, Manuel Duarte bate perna nas ruas do Leblon no intervalo das horas em frente ao teclado, desesperando por um novo livro.
O pano de fundo é um Rio de Janeiro que sangra e estrebucha sob o flagelo de feridas sociais a cada dia mais ostensivas; cenário maior onde se desenrolam as feridas individuais das personagens, que juntas compõem um diário em que se procura fazer sentido do tumulto do presente.
Ao seu melhor estilo, Chico Buarque esfuma as fronteiras entre vida, imaginação, sonho e delírio, e constrói uma narrativa engenhosa, tão divertida quanto trágica, em cujas entrelinhas se descortinam as contradições de um país ameaçando despedaçar-se, assim como as deliciosas incoerências e ilusões da gente como nós.

Do mesmo autor: Estorvo, Budapeste, Tantas Palavras, Benjamim, A Banda, Leite Derramado e O Irmão Alemão.


Sou Só Eu Que...
de Pedro Vieira
Um compêndio inestimável com belíssimas ilustrações de algumas subespécies irritantíssimas de portugueses e respectiva catalogação.
Quem nunca teve de aturar um beto de esquerda, um ortoréxico, um terraplanista, um teorizador de conspiração, um cidadão, um saudosista do Estado Novo, um influencer, um fumador, um ex-fumador, um defensor do politicamente correcto, um detractor do políticamente correcto, uma recém-mamã com um blogue, um ecologista, um velho do restelo, as crianças dos outros.
É irritante, não é?
Esta é uma breve antologia de tipos de portugueses que nos tiram do sério, que nos fazem questionar as leis básicas do convívio entre indivíduos da mesma espécie, que desafiam as teorias mais progressistas sobre o ser humano, que, em suma, nos dão instintos assassinos.

Do mesmo autor: Maré Alta, Éramos Felizes e Não Sabíamos e O Que não Pode Ser Salvo.

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