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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eduardo Sá: "Sindicado da Bondade"


Chama-se 'Sindicado da Bondade' e é a nova obra da autoria de Eduardo Sá que foi apresentada ontem no átrio do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal. O livro é editado pela Salamandra Editora.
"É mentira que todas as pessoas da nossa família façam parte de nós. Quem são as pessoas da nossa família? Não são pessoas com quem nós temos laços de consanguinidade, são pessoas que têm lugar nas primeiras filas do nosso coração."
"Por estranho que possa parecer, muitas das pessoas que oficialmente são da nossa família não têm lugar nas primeiras filas do nosso coração. E foram-no perdendo por diversos motivos". Quem o diz é Eduardo Sá.
"Muitas pessoas da nossa família acham-nos mais ou menos estranhos e não conseguem pôr legendas naquilo que nós sentimos", adiantou, para completar a ideia: "Eu acharia óptimo, idealmente, que uma família fosse um 'sindicato da bondade', onde as pessoas pudessem reivindicar sempre que é necessário, sem necessidade de um secretário-geral qualquer, sem necessidade de greves gerais ou greves de zelo, mas como forma de nos interpelarmos uns aos outros e percebermos que se for assim, um 'sindicato da bondade', então uma família tem esta capacidade redentora que todos nós, invariavelmente, ansiamos".
Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. É director da Clínica Bebés & Crescidos.

¥ Acho que não preciso comprar este livro, pois compreendo e concordo, em pleno, nas  palavras do autor, em relação á família.
"Quem são as pessoas da nossa família? Não são pessoas com quem nós temos laços de consanguinidade, são pessoas que têm lugar nas primeiras filas do nosso coração."
Sem dúvida que sim!

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