O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.
Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Que se chama coração.
Pessoa como só ele soube escrever!
ResponderEliminarMas nem sempre o poeta finge...
Bjs dos Alpes