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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

OSCAR NIEMEYER - Esquissos e frases

Oscar Niemeyer é o meu arquitecto de eleição. É espantoso a criatividade, originalidade e audácia da sua obra. O mais espantoso é que este homem já tem mais de 100 anos!

  •  A gente precisa sentir que a vida é importante, que é preciso haver fantasia para poder viver um pouco melhor.
  • A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.
  • A vida pode mudar a arquitetura. No dia em que o mundo for mais justo, ela será mais simples. 
  • A vida é importante; a Arquitetura não é. Até é bom saber das coisas da cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom comportamento do homem diante da vida.
  • A vida é um sopro. Por isso, não há motivo para tanto ódio
  • Acho muito bom a pessoa se recolher e ficar pensando em si mesma, conversando com esse ser que tem dentro dela, que é nosso sósia, né? Eu converso com ele a vida inteira.
  • Cem anos é uma bobagem. Depois dos 70 a gente começa a se despedir dos amigos. O que vale é a vida inteira, cada minuto também, e acho que passei bem por ela.
  • Compreendo a crítica de arte, muitas vezes justa e honesta, mas sou de opinião que o arquiteto deve conduzir seu trabalho de acordo com as próprias tendências e possibilidades, aceitando-a sem revolta ou submissão, sabendo-a não raro justa e construtiva, mas sempre sujeita a uma comprovação que somente o tempo pode estabelecer.
  • Costumo dizer aos estudantes de Arquitetura que não basta sair da escola para ser bom profissional. O sujeito tem de se abrir para o mundo e não ficar atrás da visão estreita dos especialistas.
  • Nossa passagem pela vida é rápida. Cada um vem, conta sua história, vai embora e depois ela será apagada para sempre. A vida continua.
  • Nunca acreditei na vida eterna. Sempre vi a pessoa humana frágil e desprotegida nesse caminho inevitável para a morte... Às vezes, muito jovem, o espiritismo me atraía, logo dissolvido pelo materialismo dialético, irrecusável. Se via uma pessoa morta, meu pensamento era radical. Desaparecera, como disse Lacan, antes de morrer. Um corpo frio a se decompor, e nada mais.

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