Sinopse:
Numa aldeia decadente e remota do Chile, onde uma simples ida ao cinema ou ao bordel implica uma viagem num velho comboio, também ele em vias de extinção, vive, com a sua mãe, um jovem professor primário cheio de sonhos literários e o natural desejo de encontrar o amor e descobrir o sexo.
Nesse microcosmos, personagens magistralmente retratadas pelo autor vivem as suas vidas modestas, mas nem por isso desprovidas de sentimentos e ambições.
Opinião:
Fiquei fã de Antonio Skármeta desde que li no início deste ano “O carteiro de Pablo Neruda”. Neste livro o personagem central não é carteiro, mas sim professor. Jacques dá aulas numa pequena aldeia no Chile.
O professor sente o desejo de encontrar um amor para a sua vida, mas enquanto isso não acontece, ele decide ir descobrir o sexo. E então conhece uma prostituta que gosta de Geografia..
Houve uma parte no livro, quando Jacques reencontra o pai, que fez-me lembrar de “Cinema Paraíso", o filme.
Skármeta escreveu este livro, conciso em palavras mas extenso em profundidade, numa escrita ritmada com poesia e acentuação das emoções humanas.
Este livro foi publicado em 2010, ano em que Antonio Skármeta fez 70 anos. O autor fez um hiato de sete anos na sua produção literária e então ofertou os seus leitores com este pequeno livro. Engraçado como há autores que cada livro que publicam são calhamaços, a nível de quantidade de páginas, e que essas páginas tão poucos nos dizem. Depois há autores que em meia dúzia de folhas exprimem tanto… tanto.
Ei de me deparar com mais obras deste autor chileno, com certeza!
Prós: A prosa radiante, metaforicamente nostálgica e que remete o leitor ao mundo da simplicidade, inocência e encantamento; A acção breve, mas intensa.
Contras: Nada, absolutamente nada a salientar.
Também li o "Carteiro de Pablo Neruda" este ano, embora já tivesse vontade de o fazer há muito e também gostei muito! Se encontrar esse livro por aí, também o leio, obrigada pela sugestão! :)
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