A economia e os direitos humanos são porventura os dois conceitos que mais terão contribuído para o progresso da humanidade: a economia para a libertar da necessidade e os direitos humanos para a libertar do medo. Para além de partilharem um objetivo comum, as pessoas, estão ainda intimamente ligados por outros motivos. Com efeito, existe uma dimensão económica nos direitos humanos assim como uma dimensão de direitos humanos na economia. Por um lado, a promoção dos direitos humanos exige a mobilização de recursos e, por outro lado, a eficácia e a eficiência das decisões económicas pressupõem um significativo grau de liberdade do agente económico.
Esta obra aborda um vasto conjunto de direitos humanos, políticos, económicos, sociais e culturais, e a sua articulação com os princípios da economia. Examina também o papel desempenhado pela ciência económica na desconstrução da sociedade dos direitos humanos em resultado de uma inversão de valores que instituiu a economia como finalidade, passando a sociedade a estar submetida aos seus propósitos.
Revolucionário. Os Princípios da Gestão Científica do Trabalho pertence àquela categoria de obras que se podem colocar na galeria dos poucos livros cujas páginas contêm ideias que tiveram e têm um impacto indelével no modo como nas sociedades humanas industrializadas os seus agentes se organizavam e organizam para produzir os bens de que necessitam. Pela primeira vez na história, e de forma sistemática, foi aplicado o conhecimento aos métodos e à organização do trabalho desenvolvido pelos seres humanos no seu dia-a-dia com vantagens evidentes para os contemporâneos de Taylor e para todos os que se seguiram. Como todas as ideias revolucionárias que contribuíram para o progresso das sociedades, impuseram o novo, e como em todas as revoluções, os cépticos não deixaram de fazer ouvir a sua voz, envolvendo num manto de neblina suspeitosa os benefícios obtidos e afirmando apenas os «malefícios» destas ideias. E com tal veemência o fizeram, que, ainda hoje, muitos anos após a morte do autor, e muitas provas dadas, estas vozes são reverberadas impedindo uma análise justa e imparcial desta seminal obra e do seu autor.
Telemóveis. Smartphones. SMS. MMS. BBM. Blackberry. Aplicações. iPhone. Facebook. Amigos de Facebook. Twitter. Seguidores. Extreme. Há alguns anos atrás estas palavras não eram mais do que ficção científica mas hoje são realidade. São parte do vocabulário e do quotidiano da sociedade.
Contrariamente aos seus pais, tios, avós e professores, os actuais jovens não tiveram que se adaptar às novas tecnologias porque nasceram no meio delas: são nativos digitais. Os seus antecessores, pelo contrário, tal como os emigrantes, tiveram que fazer um esforço árduo para adquirir conceitos, vocabulário e uma forma de pensamento que não é a sua: são emigrantes digitais.
Linguagens diferentes, formas de relacionamento e estilos de vida distintos, aprendizagens e buscas de informação desiguais fazem da sociedade actual uma torre de Babel habitada por emigrantes e nativos digitais.
Mas quem são os jovens actuais? Como se relacionam entre si e com os outros? Como conseguem criar uma rede social que está a mudar o mundo e têm fraco aproveitamento escolar?
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