Trailer |
Mikael
Blomkvist (Daniel Craig), investiga o desaparecimento de há quarenta anos, da
sobrinha de um patriarca abastado. Ele é auxiliado pela jovem Lisbeth (Rooney
Mara), uma hacker informática emocionalmente perturbada, de corpo tatuado e de
aspecto bizarro. A sua inteligência é o seu ponto forte e é por isso ela
trabalha para uma empresa de segurança.
Eles
trabalham em conjunto na investigação e os dois descobrem muitos “podres” de
cada membro da família nada convencional.
Os Homens que Odeiam as Mulheres é uma excelente
história, complexa, com a importante missão de sensibilização sobre a violência
contra as mulheres – seja esta de carácter doméstico ou masoquista. O mundo da
informática (em crescente evolução) e os seus perigos também são expostos com
clareza no filme.
Sendo
um filme de suspense e acção, é natural que houvesse cenas mais violentas, mas
achei que foram em excesso. Chega a uma parte que parecia estar a ver um filme
de terror, qual Exorcista. O filme foi banido de passar na Índia, pois acharam as cenas de violência, nudez e
sexo muito inapropriadas.
O
fim não foi o que eu estava à espera. Desiludiu-me.
Um filme
de David Fincher, que adaptou o livro homónimo do escritor sueco Stieg Larsson. Foi
o realizador de O Estranho Caso de Benjamin
Button e A Rede Social, ambos que
também assisti.
Um
aparte para dizer que este foi um dos poucos filmes, nomeados aos Ocares deste
ano (dentre as 4 categorias principais) que não tinha assistido até à data da
cerimónia. É sabido que a actriz Rooney Mara estava nomeada na categoria de
melhor actriz principal, ao lado de nomes como Glenn Close ou Merly Streep. Não
sei se foi por ser pelo filme em si, um triller, com bastante acção e suspense,
mas não vi um desempenho “brutal” da parte da actriz, para ter sequer sido
nomeada.
Desculpa a pergunta mas leste o livro? É que o final é das partes mais fiéis ao livro. O livro também é assim violento, cru, frio. Para mim, ler a descrição do abuso da Lisbeth foi muito mais violento do que vê-la no ecrã. Quanto à Rooney Mara está uma Lisbeth incrivel, embora eu prefira a da versão sueca. Eu adorei o livro e os filmes. Isto não é uma critica, porque gostos são gostos, e o que seria do azul se todos gostássemos do amarelo, não é?
ResponderEliminarRita
Olá Rita,
ResponderEliminarNão li.
Não fiz comparações filme-livro exactamente por não ter lido.
Há quem goste só de amarelo.
Há quem goste só do azul.
E há quem goste de misturá-los e obter o verde!
Sim é verdade, podemos misturar e ter o verde. :)
ResponderEliminarSugestão lê os livros, talvez gostes, ou não. :)
Rita
Eu adorei a trilogia, de modo que não há filme sueco ou americano que se lhe compare. Mesmo assim, achei o filme muito bom e superior ao sueco, nomeadamente em termos de fotografia e de atores (mais semelhantes às personagens idealizadas por Larsson).
ResponderEliminarAgora é como diz a Rita, os livros em si narram uma história policial de quase terror (este é apenas o I), de modo que não há muita volta a dar.
Onde discordo da Rita é que neste filme há um final que foi abreviado - a história original era mais complicada, embora se trate de um mero pormenor que não altera as futuras sequelas.
Mas claro, opiniões há para todos os gostos! :)
Vê a co-produção sueca e dinamarquesa e não essa palhaçada de Hollywood.
ResponderEliminarComo diz a Rita, a violência retratada no filme é semelhante à que está presente no livro.
ResponderEliminarJá quanto ao fim, a verdade é que a revelação do assassino no filme perde muita da surpresa pelo facto de se dar uma especial atenção quase constante à tal personagem durante o decorrer da história, o que não acontece no livro, onde outras pessoas da família Vanger têm quase o mesmo (ou até maiores) tempos em cena.
Em relação à nomeação da Ronney Mara, acredito que se deva à brusca mudança física à qual teve que se submeter, mas concordo que as possibilidades de levar o Óscar para casa, quando comparado com a interpretação da Meryl Streep, eram quase nulas.