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sábado, 30 de junho de 2012

Às vezes, em sonho triste FERNANDO PESSOA/ DULCE PONTES

Poema de Fernando Pessoa na voz de Dulce Pontes.

A música faz parte deste LivroCD


Às vezes, em sonho triste

Às vezes, em sonho triste
Nos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.

Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber.
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr.

O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.

Nem se sonha nem se vive:
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Chaplin: Os Primeiros Anos, de Stephen Weissman (Novidade Bizâncio)


Título: Chaplin: Os Primeiros Anos
Autor: Stephen
Weissman

Pág.: 304
Número: 34
ISBN: 978-972-53-0505
Ano: 2012
Preço de Capa: €12.5
Preço Online: €11.25

 
Nascido em Londres em 1889, Charlie Chaplin cresceu numa pobreza extrema. Os pais trabalhavam no mundo do espectáculo, mas cedo a próspera carreira do pai foi interrompida pelo alcoolismo, e a mãe, que adorava, perdeu a voz e depois enlouqueceu, com sífilis. 
Ainda com os pais vivos, Charlie foi entregue, com 7 anos, à Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Desamparadas. Foi, segundo ele, o período mais infeliz da sua vida. Como conseguiu esta criança pobre, abandonada e tão desafortunada tornar-se um actor extraordinário, conhecido e célebre no mundo inteiro?


Stephen Weissman examina, passo a passo, a vida de Chaplin e as origens do seu génio, mostrando como a sua trágica infância lhe moldou a personalidade e a arte. Mal afamado, devido às suas opções políticas e à sua escandalosa vida sexual — que Weissman contextualiza e analisa — Chaplin foi uma personalidade muito mais complexa e contraditória do que até agora se sabia. Weissman dá a conhecer quer a lenda do cinema, quer o turbulento período no qual Chaplin viveu e trabalhou.

«Chaplin é, indiscutivelmente, o mais importante artista criado pelo cinema.»
Woody Allen