«Todas as noites sonhava com a ilha e em todos os sonhos via o mesmo náufrago. Até à ilha chegava apenas o seu cérebro; o coração não saía de Paris.» (p. 16)
«O aroma a café enrolava-se nas espirais de fumo
saídas dos cigarros, cigarrilhas e charutos, a música alegrava os corações
aquecidos pelo vinho, e esta sinestesia de sabores, cheiros e sons tornava o
ambiente impregnado de emoções felizes, como se o tempo ali tivesse sido
suspenso pela mão de um deus oculto.» (p. 90)
«Sentiu a ponta da língua dela embebida em néctar passear-se nos seus
lábios, leve, levemente, como abelha bailando na ponta de uma flor.» (p. 119)
O Fotógrafo da Madeira, de António Breda Carvalho, Oficina do Livro, 2012
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Tenho de ler este livro!
ResponderEliminare quantas saudades da minha ilha...
beijinho!
Tens mesmo que ler este romance passado na tua/nossa ilha :)
ResponderEliminarBeijos para onde quer que estejas..