O vento gelado bate nos olhos e os sóis dançam
no caleidoscópio das lágrimas quando atravesso
a rua, que me seguiu durante muito tempo, a rua
onde o verão da Gronelândia cintila nos charcos.
À minha volta vagueia toda a força da rua
que não se lembra de nada e nada quer.
Na profundeza do solo, por baixo do trânsito, a floresta
não nascida espera, silenciosamente, durante mil anos.
Tenho a ideia de que a rua me vê.
O seu olhar é tão escuro que até mesmo o sol
é um novelo cinzento num espaço negro.
Mas agora eu brilho, e a rua vê-me.
no caleidoscópio das lágrimas quando atravesso
a rua, que me seguiu durante muito tempo, a rua
onde o verão da Gronelândia cintila nos charcos.
À minha volta vagueia toda a força da rua
que não se lembra de nada e nada quer.
Na profundeza do solo, por baixo do trânsito, a floresta
não nascida espera, silenciosamente, durante mil anos.
Tenho a ideia de que a rua me vê.
O seu olhar é tão escuro que até mesmo o sol
é um novelo cinzento num espaço negro.
Mas agora eu brilho, e a rua vê-me.
(Tradução de Luís Costa)
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