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domingo, 17 de março de 2013

«Uma Boa Crise: Viver bem em tempos difíceis», de Álex Rovira

Editora: Nascente
Ano de Publicação: 2013
Nº de Páginas: 168
Depois de ler e de me identificar com as reflexões vindas no livro Uma Boa Vida: Encontrar o caminho para a felicidade, de Álex Rovira, tive mesmo de me embrenhar na leitura do outro livro do autor, recentemente reeditado pela Nascente: Uma Boa Crise: Viver bem em tempos difíceis.
Este livro está delineado em forma de cartas, 29, oferecendo reflexões e soluções para lidarmos com a crise. O dono dos textos é um dos maiores especialistas no mundo em liderança e desenvolvimento pessoal, e um dos autores espanhóis com obras mais traduzidas, pelo mundo fora.
Com uma perspicácia e simplicidade cativante, Álex Rovira afirma com extremo senso de realidade que as crises são a oportunidade para o ser humano tomar consciência, para abrir os olhos e ver aquilo que não conseguia ou não queria visualizar no seu quotidiano, e principalmente em si. Mais, o autor crê que ao vivenciarmos uma crise, abre-se oportunidades para o crescimento pessoal, espiritual e altruístico. 
Agradecer as vicissitudes, preocupações, mudanças de planos, deste período de obscuridade económica permite sairmos da nossa zona de conforto e descobrir que conseguimos lidar com a mudança, se derrotarmos a [nossa] inércia. Não é nas fases boas que vivemos que apre(e)ndemos as maiores lições de vida, ou são? Não, claro que não. Quando chegamos ao fundo do poço, pedimos socorro e ninguém nos acode, ao sermos os mentores da nossa «subida» a terra, com esforço, sofrimento e persistência, quando os nossos pés tocarem o solo e ficarmos em segurança, iremos visualizar as «quedas», as «pedras» que aparecem em nosso caminho, com outro colorido.
Transcrevo alguns excertos deste livro de leitura essencial:
«Toda a crise é uma oportunidade de cura»
«Não deixe que a crise o enterre, enterre-a você.»
«Se queres o mel, tens de aguentar as picadas das abelhas. Tudo nesta vida é esforço e sofrimento, mas no fim será recompensado.»
«Numa crise pode decidir ser ESPECTADOR, [ou] ser VÍTIMA (…)»

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