de Martin Amis
Nº de Páginas: 320
Edição: 2013abril de
ISBN: 9789897220913
Disponível a partir de 26-04-2013
Sinopse
Durante o expediente matinal na prisão, Lionel Asbo, um delinquente de
médio porte de Diston - zona fictiva de Londres - recebe a notícia de
que ganhou 139 milhões de libras na lotaria.
Último rebento de Grace, cuja prole aos 19 anos ascendia aos sete,
Lionel partilha a casa com o sobrinho órfão adolescente, Desmond
Pepperdine, e com dois pitt-bull, Joe e Jeff, que alimenta com uma dieta
de tabasco e maus-tratos.
Uma vez posto em liberdade, a fabulosa riqueza catapulta-o naturalmente
para uma vida de excessos e gastos estratosféricos que, em substância,
não difere muito do quotidiano de sarilhos e arruaças da anterior e, por
isso, para as primeiras páginas dos tabloides: «O Tio Li - ele
desapareceu e foi para a primeira página!». Lionel continua a preferir a
pornografia à companhia de uma mulher (a pornografia que, com a prisão,
constitui um dos dois pilares fundamentais da vida); persiste na
educação férrea dos cães (outrora uma importante ferramenta do negócio);
e em não prestar qualquer tipo de auxílio financeiro a qualquer membro
da família.
Enquanto Lionel desbarata a fortuna, a um débito alucinante, e
espreme todos os proveitos que pensa poder retirar da fama –
Des, o sobrinho, está nos nos antípodas: é um rapaz
inteligente e sensato, que procura no estudo e no trabalho, e
numa relação estável, um sentido para a vida.
Um romance cómico, visceral, hiperbólico – uma sátira da
Inglaterra contemporânea e da obsessão contemporânea pelo
dinheiro e pela celebridade.
Martin Amis é um dos autores britânicos mais importantes da atualidade.
Nasceu no sul do País de Gales em 1940, filho de Kingsley Amis.
A matéria-prima dos seus romances radica no absurdo da condição
pós-moderna e nos excessos do capitalismo tardio das sociedades
ocidentais; e o seu inconfundível estilo (identificável mesmo antes de
chegar ao primeiro ponto final) é compulsivo e terrivelmente vívido.
Saul bellow, Vladimir Nabokov e James Joyce são as suas grandes
referências literárias. Por outro lado, influenciou uma nova geração de
romancistas, como Wiil Self ou Zadie Smith.
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