Miguel Esteves Cardoso (MEC) tem estado a promover o seu novo livro de crónicas ‘Como É Linda a Puta da Vida’ e as novas edições dos seus livros, sob a chancela, agora, da Porto Editora. O cronista do jornal ‘Público’ concedeu à semana passada uma entrevista para a RTP, à jornalista Fátima Campos Ferreira. Em meia hora de antena em ‘prime-time’, o autor de ‘O Amor é Fodido’ manifestou a sua opinião sobre assuntos vários. Falou sobre o estado do país dizendo que devíamos importar menos para que a subsistência fosse maior; revelou a sua visão da vida com e sem amor, e revelou o único tipo de amor que existe; abordou o papel terapêutico da [sua] escrita, recentemente, quando a sua mulher, lutou contra uma doença do foro oncológico. Ele afirmou que o acto de escrever sobre os seus medos serviu como um escape, ao mesmo tempo que desanuviava os seus próprios receios, os leitores dos seus ‘estados d’alma’ transpostos para o papel, também lhe manifestavam apoio. Os últimos anos “têm sido difíceis, embora tenham sido também felizes e bons”, revelou MEC na apresentação do livro, que decorreu recentemente no Porto. O escritor, que diz “pôr a vida por escrito”, compilou alguns desses textos que escreveu sobre os dias maus, mas também sobre os dias bons que viveu nesse período doloroso.Se o acto de escrever, pode ajudar quem escreve e quem lê, há que empenharmo-nos mais a escrever e, ou, a ler mais. Devemos semear pensamentos e emoções positivas, mesmo quando tudo nos corre, aparentemente, mal. É uma questão de sermos nós a escolher e posicionarmo-nos no melhor local que queremos estar a assistir o virar de mais uma página da vida. Deixo uma sugestão de reflexão, para quem tiver tempo e vontade, transcrevendo o título do novo livro do escritor: ‘Como É Linda a Puta da Vida’.(O vídeo da entrevista pode ser visto no site da RTP.)
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