Da
fome que os portugueses possam ter, uma das fomes maiores é a de uma
ficção que fale da vida que temos, uma ficção em cujas páginas os
portugueses se reconheçam e se identifiquem.
Poucas Palavras, Grande Ficção
é uma nova colecção de romances da Guerra e Paz Editores. Nasceu para
matar a fome que todos sentimos de histórias nossas, de histórias
actuais, escritas sobre o drama real que, como um rio, flui pelas ruas,
pelos jardins, empresas e casas onde vivemos.
Os romances de Poucas Palavras, Grande Ficção
obrigam-se a uma regra simples: são romances curtos que contam
histórias portuguesas contemporâneas, protagonizadas por personagens que
podiam morar em nossa casa ou na casa ao lado. Para concretizar esse
objectivo, a Guerra e Paz convidou e vai continuar a convidar
personalidades cuja vida profissional passa pela ficção. Escritores,
claro, mas não só. Actores, realizadores, encenadores, argumentistas,
criativos publicitários, produtores audiovisuais e jornalistas: ou seja,
personalidades que estão todos os dias em contacto com a escrita, todos
os dias em contacto com a criação.
É
uma colecção exigente. Apostamos numa escrita de qualidade e em soluçõe
s formais inovadoras. Queremos que a vida como ela é seja, nestes
romances, tratada pelos melhores recursos que a literatura já inventou
ou nos permite inventar.
E
onde é que está o amor? marca o regresso de Ana Zanatti ao
romance adulto, oito anos depois do sucesso de Agradece o Beijo. Numa obra
intensa, que lida com a intimidade e o afecto, Ana Zanatti fecha seis mulheres
e três homens numa sala, de olhos nos olhos e sem rede, levando-os a confessar
o que até ali pensavam ser inconfessável. Casamentos falhados, amores que não
se cumprem, ciúme, traição, medo, erotismo, solidão, de tudo se fala nessa tarde,
num encontro transformador do qual ninguém sai como entrou.
Ana Zanatti e Joana Pereira da Silva
inauguram esta colecção. Está já no prelo o romance de Pedro Bidarra, que será lançado em Junho. Diogo Morgado é o autor do romance que marcará o regresso da colecção, depois do Verão, em Outubro.
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