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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Quetzal reuniu os artigos mais célebres de David Foster Wallace

Após a publicação em Novembro de 2012 de A Piada Infinita a Quetzal disponibiliza a partir de 11 de Outubro um livro de ensaios do escritor norte-americano David Foster Wallace. Numa edição única Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer reúne os artigos mais célebres do escritor, falecido há cinco anos.



Uma Coisa Supostamente Divertida Que Nunca Mais Vou Fazer
de David Foster Wallace
 
Data de Publicação: 11/10/2013
Páginas: 456
Editora: Quetzal
ISBN: 9789897221255
Género: Ensaio
Tradução: Vasco Teles de Menezes

Sinopse
Celebrizado pela sua obra de ficção, David Foster Wallace foi também um excecional ensaísta e repórter. Alguns dos seus artigos mais conhecidos deram-lhe um reconhecimento transversal e captaram o interesse de muitos leitores para este escritor original que estava tão à vontade a falar da ficção pós-moderna norte-americana como a relatar a sua experiência num cruzeiro. Graças ao talento do seu autor, peças como a de Roger Federer, a do Festival da Lagosta do Main ou a da indústria pornográfica norte-americana transcenderam os limites das publicações em que apareceram pela primeira vez e, atualmente, fazem parte dos textos canónicos sem os quais não se pode entender a dimensão do génio de Foster Wallace.
Excerto
“De certa forma, o que Tarantino fez com a Nouvelle Vague e com Lynch é o mesmo que Pat Boone fez com Little Richard e Fats Domino: arranjou maneira (muito engenhosamente) de pegar no que é áspero, singular e ameaçador nessas obras e homogeneizá-lo, remexê-lo até ficar suficientemente macio, estiloso e higiénico para um consumo massificado. Cães Danados, por exemplo, com a sua conversa de pequeno-almoço comicamente banal, nomes de código sinistramente indolentes e banda sonora intrusiva composta por pop kitsch de décadas anteriores, é Lynch em versão comercial, ou seja, mais rápido e mais linear e com o que era idiossincraticamente surreal tornado estilosamente (ou seja, «sofisticadamente») surreal.”
Sobre o autor
David Foster Wallace nasceu em 1962, Ithaca, Nova Iorque. Estudou Inglês e Filosofia, e, durante a adolescência, foi praticante federado de ténis, uma atividade que viria a ser essencial na sua obra de ficção e de não ficção. Publicou o primeiro romance, The Broom of The System, em 1987. O segundo romance só apareceu nove anos depois, na forma das mais de mil páginas da colossal, delirante e inovadora A Piada Infinita (Quetzal, 2012). No período entre a publicação dos dois romances, Wallace deu aulas de literatura no Emerson College, em Boston, escreveu contos e artigos para a imprensa. As coletâneas de ensaios e de artigos jornalísticos Uma Coisa supostamente Divertida Que nunca mais Vou Fazer (1997) e Pensem na Lagosta (2005) confirmaram Wallace como um dos escritores mais originais da sua geração, capaz de transformar um texto sobre o tenista Roger Federer numa obra de arte. O sucesso e o reconhecimento da crítica e do público não aliviaram, porém, os problemas de depressão que Wallace enfrentou ao longo de toda a vida. Em 2008, com apenas 46 anos, David Foster Wallace suicidou-se. Com base no trabalho que deixou incompleto, o seu editor norte-americano decidiu publicar, em 2011, o romance póstumo The Pale King, o testamento literário de um génio da literatura universal.

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