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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sextante edita o último livro de Laurent Gaudé e o primeiro de Michel Rostain


A última viagem
de Laurent Gaudé

Tradutor: Isabel St. Aubyn
Págs.: 136
Editora: Sextante

Sinopse
Durante um festim na Babilónia, por entre risos e música, Alexandre, o Grande, cai subitamente por terra, febril. Os seus generais cercam-no, receiam o fim mas preparam já a sucessão, disputando a sua herança e o privilégio de dispor dos seus restos mortais. Um estranho mensageiro parte dos confins da Índia rumo a Babilónia. E, num templo longínquo, uma mulher jovem de sangue real é de novo chamada para junto do homem que derrotou o seu pai. O dever e a ambição, o amor e a fidelidade, o luto e a errância conduzem as personagens à embriaguez de uma última cavalgada. Numa escrita de fôlego épico, A última viagem segue o cortejo fúnebre do grande imperador, libertando-o da História e abrindo-lhe a infinitude da lenda.

O autor
Laurent Gaudé nasceu em Paris em 1972. Dramaturgo e romancista, obteve em 2004 o Prémio Goncourt com o romance O sol dos Scorta. Publicado em 34 países, tem também traduzidos em Portugal os seus livros A morte do rei Tsongor (2002), Eldorado (2006), Noite dentro, Moçambique (2007), além de A porta dos infernos (2008) e Furacão (2012), ambos publicados pela Porto Editora.


O filho
de Michel Rostain

Tradutor: Luísa Feijó
Págs.: 152
Editora: Sextante


O primeiro livro de Michel Rostain, O filho, não pretende ser sobre a morte, é antes dedicado à vida. Nas livrarias a 15 de novembro, este romance dá voz a um filho que, após partir, observa o seu pai enquanto este o procura conhecer melhor e entender a sua morte. Apesar de ficção, O filho surgiu como um exercício para o autor ultrapassar o seu próprio luto. O resultado surpreendeu os leitores e a crítica, valendo-lhe o Prémio Goncourt para Primeiro Romance 2011.
O filho é um romance íntimo e enternecedor que nos ajuda a perceber que a vida pode dar origem a memórias felizes.

«O meu pai está no caos da sua primeira semana de luto, quando as cerimónias já tiveram lugar e os amigos se foram embora. Solidão, é aí que começa verdadeiramente a morte. Passou o dia a escolher as minhas coisas, a chorar entre dois telefonemas, a assoar-se abundantemente sem sequer invocar o pretexto da alergia ao pó. Resigna-se a deitar fora os meus velhos livros, depois de ter lido meticulosamente aquelas nulidades acumuladas, não fosse acontecer que eu tivesse esquecido alguma nota, um desenho, uma coisa qualquer pessoal que lhe servisse de mensagem. Não encontra nada, nenhum sinal. Depois destas horas de buscas aterradas – e apesar de tudo indiscretas, pai, é verdade que morri, mas, mesmo assim… –, eis que repara de repente, em rodapé daquela convocatória que o intrigava, numa indicação escrita a lápis, em letra muito miúda…»

O autor
Michel Rostain, nascido em 1942, vive em Arles e é encenador de óperas. Entre 1995 e 2008 dirigiu o Teatro da Cornualha.

Imprensa
Neste livro inteiramente singular, Michel Rostain consegue dizer o indizível, pensar o impensável. Li-o seis vezes. Nas seis vezes chorei. Mais surpreendente, nas seis vezes sorri.
Nancy Huston

O filho é uma torrente de vida, de humor negro e de amor, que aborda e dá a entender como é possível, apesar de tudo, «viver com isto».
Jean-Marcel Bouguereau



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