O que têm em comum Catarina Furtado, Mário Augusto e Valter Hugo
Mãe? Os três ficaram rendidos ao caso espantoso de João Carlos Costa,
um menino português com autismo, que, para surpresa de familiares e
terapeutas, consegue comunicar através da escrita.
Opiniões
Tu, João, com este livro, estás a ensinar-nos a viver num outro estado,
mas isso só acontecerá se estivermos realmente disponíveis. O som das
palavras que tanto queres um dia dominar é apenas um caminho, porque
as palavras só fazem sentido através da poesia. Tu sabes o que é a
poesia. É como o Amor, a nossa salvação.
Catarina Furtado
Se alguma diferença existe no pensamento e expressão do João Carlos
é que se percebe que do aparente pequeno mundo interior que é só dele,
silencioso e sereno, se vê o Universo tão grande e abrangente que nos
engole em palavras. Obriga a pensar. Obrigado, João, pela tua vontade,
pelas tuas palavras e pela partilha de emoções fortes.
Mário Augusto
Através deste livro, que reclama o sonho, porque o diagnóstico de
autismo parece retirar o sonho da vida das pessoas, acompanhamos de
modo corajoso e terno a elaboração do mundo. Com recados políticos,
sociais, com ideias muito concretas acerca da necessidade e validade de
cada gesto, percebemos o que os autistas percebem, sobretudo para o
fim do tal preconceito e do medo. Este livro é humanidade. Faz de nós
gente.
Valter Hugo Mãe, do prefácio
Sobre o autor
Eu sou o João Carlos da Costa, nasci a 6 de março de 1996 e quero que
o mundo olhe o outro com amor. Vivo na Maia e frequento o ensino
secundário. Sofro da problemática do autismo mas os olhos veem e o
coração sente.
Escrevo contos e textos sobre o autismo e o Universo. Tenho um texto
publicado no blogue da Casa Fernando Pessoa.
Apesar do pouco que verbalizo, adoro escrever e quero dizer-vos que o
mundo interior existe em cada um de nós e que o meu é tão rico quanto
o vosso.
Continua, João, que Deus te abençõe!
ResponderEliminarVi-te hoje na Televisão. Adorei.
Beijinhos
Leonor