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domingo, 13 de julho de 2014

O mais recente livro de Nuno Costa Santos

 
de Nuno Costa Santos
 
Data publicação: Junho 2014
Páginas: 160
Sinopse
"Apetecer" é um verbo demasiado leviano nestes tempos em que tudo tem de ser justificado, cada decisão deve ser fundamentada por uma data de estudos e previsões. Apetece-me uma coisa qualquer e vem logo um especialista com as suas opiniões sustentadas. Veja lá bem, pense duas, três, quatro vezes. Pior do que tudo, por me apetecer entro na categoria dos Tipos a Quem Apetece Esse Tipo de Coisa. Chegou a altura de ir para as janelas gritar que há estudos a mais. Ou por outra: os estudos são mais do que as mães e, tal como as mães, às vezes podem ser muito chatos.
Quero acreditar que Gaudi desenhou a Sagrada Família porque lhe apeteceu. Que Fernando Pessoa escreveu o poema Tabacaria porque lhe apeteceu. Que Deus, se existir (se calhar não lhe apetece existir, está no seu direito), criou o mundo e o Homem porque lhe apeteceu. Porque lhe deu na telha. E nada nem ninguém - nenhum estudo e nenhum especialista - tem alguma coisa a ver com isso. 
 
Na edição de 4/07/2014 do Ípsilon, o jornalista João Bonifácio entrevista Nuno Costa Santos, a pretexto de Vou Emigrar Para o Meu País. Para ler aqui.
 
Um excerto do livro, lido por Inês Fonseca Santos:
Outros livros do autor publicados pela editora: Melancómico (2011) e A Mochila Mágica & Outras Estórias (2013).
Nuno Costa Santos nasceu em 1974. É escritor e guionista para cinema, dramaturgo, autor de programas radiofónicos e televisivos. Na televisão, destaque para Melancómico, Zapping e Serviço Público. É colaborador permanente da revista Ler (Círculo de Leitores), onde assina o espaço Provedor do Leitor (ou Como fazer amigos na literatura).

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