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domingo, 3 de agosto de 2014

Três obras de Rainer Maria Rilke: «Lições de Sabedoria do Poeta»

de Rainer Maria Rilke
Editora: Largebooks
Sinopse
Do autor de Cartas a um Jovem Poeta, surge esta selecção de reflexões deveras inspiradoras sobre os mais variados e significativos temas da vida, retiradas da sua prolixa correspondência, onde Rilke, com a sua visão extremamente lúcida, a sua busca da perfeição, a sua defesa do trabalho árduo para se conseguir os objectivos, desperta as nossas consciências e nos guia nos dias de hoje, em que vivemos uma crise de valores, tornando o nosso caminho mais leve, mais sábio, mais feliz.

A caixa contem o seguintes títulos:  

Sinopse
Retiradas da sua vasta correspondência, estas reflexões temáticas e significativas sobre o Amor, a Fé, a Bondade e a Moral de Rainer Maria Rilke, um dos poetas visionários para o terceiro milénio, irão fazer despertar as consciências e vidas de muitos de nós.
Sinopse
Retiradas da sua vasta correspondência, estas reflexões temáticas e significativas sobre Solidão, Doença, Morte e Vida de Rainer Maria Rilke, um dos poetas visionários para o terceiro milénio, irão fazer despertar as consciências e vidas de muitos de nós. Com este terceiro livro, encerra-se a recolha antológica dos pensamentos do poeta sobre as várias dimensões da natureza humana.
Excerto
«Porque é que as pessoas que se amam se separam antes que isso seja necessário?
[Porque] o amor, que é aparentemente o mais partilhado, pode desenvolver- se plenamente e, de certo modo, chegar à plenitude apenas sozinho, isolado.»
«A doença é o meio pelo qual um organismo se liberta do que lhe é estranho; é necessário então apenas ajudá-lo a estar doente, a ter a sua doença inteira e a escapar dela, pois esse é o seu progresso.» «A morte tornou-se algo progressivamente estranho apenas porque a excluímos num surto de reflexão, e, como a mantivemos na estranheza, tornou-se hostil.»
«A pequena sabedoria da vida consiste em esperar (mas esperar no estado de espírito certo, puro), e a grande graça que de tempos a tempos nos é concedida consiste em sobreviver...»
Sinopse
Retiradas da sua vasta correspondência, estas reflexões temáticas e significativas sobre Natureza, Arte e Linguagem de Rainer Maria Rilke, um dos poetas visionários para o terceiro milénio, irão fazer despertar as consciências e vidas de muitos de nós.
Excerto
«Arte é infância. Arte significa não saber que o mundo já existe, e fazer um. Não destruir nada que se encontra, mas simplesmente não achar nada acabado. Nada mais que possibilidades. Nada mais que desejos. E, de repente, ser realização, ser verão, ter sol. Sem que se fale disso, involuntariamente. Nunca ter terminado. Nunca ter o sétimo dia. Nunca ver que tudo é bom. Insatisfação é juventude. Deus era muito velho no início, creio eu. Caso contrário, Ele não teria parado no fim da tarde do sexto dia. Nem no milésimo dia. Nem hoje ainda. Este é o único argumento que tenho contra Ele. Que Ele pode consumir-se. Que Ele achou que o seu livro tinha chegado ao fim com os homens, e então pôs de lado a pena e esperou para ver quantas edições teria. Que Ele não foi artista, isso é tão triste. Que Ele ainda não era artista. Dá vontade de chorar por isso e perder toda a coragem para tudo.»
O autor
O poeta René Maria Rilke nasce em Praga em 1875. Começa a escrever desde muito cedo. Aos 20 anos já tinha publicado 2 livros de poesia e editado um pequeno jornal literário. A sua produção literária conta ainda com cerca de 11.000 cartas, que muitas vezes serviram de tubo de ensaio à criação poética. Estuda filosofia, história da arte, literatura em Praga, Munique e Berlim. Empreende longas viagens a Itália e à Rússia na companhia da sua amante a escritora Lou Andreas-Salomé que foi sua amante, amiga e confidente. Em 1901, casa com Clara Westhoff, uma jovem escultora alemã, com quem vive até ao nascimento da única filha. Rilke acaba por abandonar a família mudando-se para Paris, em 1902, onde se torna secretário do escultor Rodin. Em 1922 foi viver para um antigo castelo na Suíça recuperado por benfeitores. Ao longo da sua vida Rilke não exerceu nenhuma profissão, tendo vivido, sempre, a expensas de amigos e patronos. A Suíça seria o refúgio de onde não mais sairia. Morre em Valmont, vítima de leucemia, em 1926.

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