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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Novidades da Modocromia: «Nirvana» e «À Janela do Teu Corpo»


Nirvana
de Áurea Justo

Datas de apresentação do livro: 24 de Outubro e 7 de Novembro (mais informações aqui).

Excertos
«Neia sentiu a alma retomar o seu corpo lentamente e deu consigo a acordar do sono profundo.
Sem saber como,acomodou-se na sensação de analogia que a mantinha prisioneira da experiência espiritual que acabara de ter.
Minor olhava-a fascinado. Nem conseguia descrever as sensações que o perseguiam como algo fantasmagórico.
[…] Estão contemplados neste livro, os sonhos, os anseios e as esperanças de toda a Humanidade. Cuidar do planeta. Terra em espírito de missão, eis a meta. Os segredos do Universo, desde as origens, numa perspectiva de união entre os povos, trazem ao romance uma outra dimensão: o universo cósmico. […] tratando-se de uma obra indissociável das duas anteriores que, com esta, constituem o conjunto da trilogia, o meu entusiasmo e eu, caminhámos os nossos olhos e a nossa curiosidade crónica, pelas páginas d’ As estrelas de Saturno passando depois aos Anéis de Fogo, de Áurea Justo. E assim rasgámos caminho inicial. Numa abordagem de conjunto, não será arriscado dizer que, em relação às outras duas, a presente obra é um romance de maturidade literária, porquanto nela encontramos uma ligação à literatura universal, que consideramos pertinente e enriquecedora, reconhecido que se torna o seu valor documental. Neste sentido, olhemos de perto o que nos dizem grandes nomes da palavra (citados na obra): Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Antero de Quental, Miguel Torga, Paulo Coelho, Camões, Mia Couto, Ovídio, Óscar Wilde e Theilhard de Chardin. […] O espírito de missão que encarnam os protagonistas, numa incessante busca, não fica a salvo do vento, o símbolo da instabilidade que acompanha a obscuridade dos espíritos agitados (e cito). Assim se cumpre a intencionalidade comunicativa da narradora, na pele do Zóia, quase diríamos também ela almocreve do seu próprio destino, do destino do seu povo. Numa palavra: emissários, todos somos emissários.» 
do prefácio de Maria Aida Araújo Duarte




À Janela do Teu Corpo
de Joaquim Monteiro

Datas de apresentação do livro: 18 de Outubro e 22 de Novembro (mais informações aqui).

Excertos
«[…] O poeta Joaquim Monteiro no desbravar do corpo feminino “nu e azul” faz trinar as cordas da sua guitarra de loucura no melodiar da voz dos pássaros que arde clamando o amor. É nessa altura que o corpo – da palavra, aqui em forma da mulher que canta – se molda ao sabor das horas, que os novos trilhos se abrem com o sabor “da saliva de sal” – um indicativo dum saber purificador, dum futuro de sabedoria, ainda que por dizer, mas que se augura promissor no amor. Num contexto bem mais amplo e que abrange toda a sua obra, a expressão “saliva de sal”, é aqui tomada como o sentido purificador do amor, que é, afinal, o significado bíblico do sal: aquele que impede e afasta toda a decomposição, toda a sujeira moral e espiritual que será, se não fulminada, pelo menos decantada pelo fogo que cresce na e com a palavra em toda a sua obra.
[…] A obra de Joaquim Monteiro, «À Janela do teu Corpo», é isso mesmo: a força das “fontes (...) / sobre o corpo da matéria”, quando “o corpo” se transforma em cinzas que “já nem a terra as quer”, mas “o oceano purificado do fogo (...) as deseja”.
É a força e a perfeição da palavra que canta a MULHER-CORPO em que o AMOR é o elemento aglutinador, é o eixo-força da razão e do sentir, que busca a sabedoria mesmo que esta se esconda nas “trevas”.»
do prefácio de Alvaro Giesta




Obras a publicar em breve pela editora Modocromia:


Para mais informações sobre estes e outros livros da Modocromia:

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