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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

«O Primeiro País Da Manhã», obra vencedora do Prémio Branquinho da Fonseca 2013

O Primeiro País Da Manhã
de Ricardo Gonçalves Dias (texto)
e Marta Madureira (ilustrações)

Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian 2013
Páginas: 28
Editora: Dinalivro
Formato: 220x280 mm
Ano de publicação: 2014

Sinopse
O Manel adorava invenções e gostava tanto delas, que as dividia e agrupava em espécies diferentes. Havia invenções rápidas, como o escorrega, e invenções grandes, como a tabuada, cujos números e cruzes dificilmente podem caber na cabeça de alguém. As árvores, por exemplo, eram de certeza uma invenção às avessas, porque ficavam sem roupa no preciso momento em que o frio estava a chegar. O mundo, esse, parecia ser uma invenção muito desarrumada com países grandes e pequenos a conviver lado a lado. Para devolver um pouco de igualdade e de justiça ao mapa, o Manel decidiu inventar o seu próprio país. Deu-lhe uma bandeira cosida aos ziguezagues, leis escritas na parede e até algumas janelas. Agora que a sua invenção ficou finalmente pronta, o Manel convida-te a vires visitá-la e a imaginares, quem sabe, mais uns versos para o hino ou mais cores para o céu.
Os autores
Apesar de não se lembrar do título nem do tema, sabe que a primeira vez que pegou numa folha foi para escrever um poema. Nessa altura, possivelmente, tinha a mesma idade do inventor de O Primeiro País da Manhã. Depois disso, e até hoje, Ricardo Gonçalves Dias continuou a inventar outros poemas e outras uniões entre palavras. Algumas delas ainda estão numa gaveta, outras já podem ser lidas por todos. Publicou poesia e conto em coletâneas e, em 2013, foi um dos vencedores do Concurso Lisboa à Letra. Gosta de escrever todos os dias, de preferência no mesmo sítio onde escreveu a história deste livro. Para além de escrever é estudante universitário. E um pouco inventor.

Quando era pequena, espreitava os desenhos que o pai fazia e depois mostrava-os aos colegas da escola, quando eles – os desenhos – ocupavam as páginas dos livros. O convívio precoce com a ilustração só foi retomado mais tarde, após um desvio pela pintura, quando Marta Madureira decidiu estudar Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde se licenciou e concluiu o mestrado. Hoje, já depois de ter realizado a série de animação «As Máquinas de Maria» com Pedro Mota Teixeira e fundado a editora Tcharan com Adélia Carvalho, leciona no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Além disso, gosta de rasgar, combinar e recombinar tiras de papel, porque as suas ilustrações – presentes em cerca de 20 obras para a infância – são sobretudo cruzamentos de padrões, de texturas e de cores, feitos mais com a tesoura e menos com o lápis. Às vezes, zanga-se com as colagens e os recortes que vai criando e nem sempre faz as pazes com eles. O público e a crítica, porém, não lhes poupam elogios nem prémios.

Folheia algumas páginas do livro: http://issuu.com/dinalivro/docs/oprimeiropaisdamanha
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