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sexta-feira, 19 de junho de 2015

O relato choque de uma jornalista que se infiltrou no Estado Islâmico por um mês


Na Pele de Uma Jihadista
de Anna Erelle

Editora: Objectiva
N.º de páginas: 248
Data de publicação: 17/06/2015
Título original: Dans la peau d'une djihadiste
Tradução: Dorothée de Bruchard e Eduardo Brandão

Sinopse
Mélanie acaba de se converter ao Islão quando conhece pelo Facebook o líder de uma brigada islamita: Abu-Bilel, combatente na Síria e braço direito do califa autoproclamado do Estado Islâmico. Em poucos dias, Abu-Bilel declara-se irremediavelmente apaixonado pela jovem, contacta-a dia e noite pelas redes sociais e incita-a a juntar-se a ele e à jihad, na Síria. Seduz a inocente Mélanie com juras de amor, promessas de casamento e uma vida plena de conforto material e espiritualidade. Mélanie acede e prepara a sua fuga em segredo. Mas, no último minuto, tudo corre mal na viagem mais perigosa da sua vida. Mélanie é, na verdade, Anna Erelle, pseudónimo de uma jovem jornalista francesa que criou um perfil falso para investigar a rede de recrutamento do Estado Islâmico, uma teia que todas as semanas seduz centenas de jovens europeus. 
A jornalista cuja identidade permanece em segredo decidiu narrar a sua investigação neste Na Pele de Uma Jihadista. Um testemunho incrível e de grande coragem sobre uma das questões mais preocupantes da actualidade. Uma história chocante que nos mostra o verdadeiro rosto dos terroristas no Estado Islâmico.

Excerto
«Mélanie é uma valsa a mil tempos. A sua vida, que ela atravessou como uma equilibrista, transformou-a numa bomba-relógio. Não deseja mal a ninguém, a não ser a si mesma. É esfolada viva porque se mata a tentar viver. Mélanie chora, há vinte anos, por um pai que mal conheceu (...). Mélanie esforça-se por consertar os corações partidos e as cabeças reviradas dos seus amigos, uma vez que não conseguiu recompor o casamento dos pais. Ser "o ombro amigo, aquela que sabe ouvir" é o papel perfeito para quem, como ela, tenta calar os próprios males.» (p. 69)

Críticas de imprensa
«Excelente reportagem, vivida desde dentro.»
Paris-Match

«O seu livro corajoso mostra como é eficaz a propaganda digital, como é perigosa a armadilha.»
Die Welt

«O trabalho desta jovem impressiona pela força e pelo respeito. Um mês de namoro com a esquizofrenia. Uma vida que terá de se reconstruir no medo. Estamos longe dos clichés sobre jornalistas que se limitam a fazer "copy paste".»
Blasting News




Outra obra, publicada também pela Editora Objectiva, que pode interessar:
O Islão é Charlie?, de Slavoj Žižek


Outros livros do Penguin Random House Grupo Editorial, que recentemente chegaram às livrarias: ver aqui.

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