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sexta-feira, 31 de julho de 2015

É recente: um romance e dois policiais com a chancela da Gradiva

O Mercador de Sonhos
de Fred Waitzkin
Sinopse: Este é um livro atravessado de pequenas histórias que giram em torno da personagem central, Jim. Este canadiano tem uma vida cheia de episódios que vale a pena recordar, até porque é um homem incapaz de viver uma vida mediana, estável, comum. Essa capacidade de ser diferente atrai quem o rodeia e, ao mesmo tempo, constitui um incentivo à leitura. Jim é um vendedor capaz de vender qualquer coisa a qualquer pessoa. Nascido na pobreza, desde cedo tem de trabalhar para evitar que a família passe fome. Os seus encantos e a sua lábia conduzem-no ao sucesso, permitindo que se torne fabulosamente rico.
Entre as diversas peripécias da sua vida, está um tempo passado no Brasil, onde dirige uma operação de mineração de ouro.

Mas nem tudo corre sempre bem e, perto do fim da vida, a pobreza volta a bater-lhe à porta. No entanto, mesmo aí o improvável pode acontecer. Conhece Mara, uma jovem israelita, com quem passa a viver, sendo este um tempo cheio de erotismo e nova esperança no futuro.

Este livro é um olhar sobre a ambição e a busca de riqueza, mas também sobre a amizade e a compreensão de si mesmo.

Impressões
«Brutal, erótico e comovente. Um homem à procura de si próprio e da sua origem numa sociedade de ilusões. A escrita empolgante de Waitzkin impele-nos de página em página, da primeira à última. Soberbo.»
Gabriel Byrne

«Poucos escritores conseguem criar uma história com tanta alma. Um romance notável.»
Sebastian Junger


A Loura de Olhos Negros
de Benjamin Black

Sinopse: O regresso de Philip Marlowe, o detective lendário de Raymond Chandler.
Ela não é uma loura qualquer: é Clare Cavendish, herdeira de uma fortuna construída no mundo dos perfumes. Ele não é um detective qualquer: é Philip Marlowe. Sim, o lendário personagem de Raymond Chandler. O resultado é uma narrativa recheada de mistério que oferece uma leitura imparável, ou não fosse Black um talentoso escritor, capaz de recriar Marlowe de modo soberbo.


O Nosso Homem no Estoril
de A. Travers

Sinopse: Acidente ou sabotagem?
Um policial de leitura imparável, onde a verdade se quer escondida!
20 de Julho de 1936. Dois dias depois de começar o «levantamento nacional» contra o governo republicano de Madrid, uma avioneta despenhou-se em Portugal, na Quinta da Marinha. De volta a Espanha, seguia nela José Sanjurjo, o general que iria dirigir o «levantamento». Era fácil juntar suspeitas a tal morte. Mas nem todos queriam que estas se transformassem numa busca da verdade. Pelo contrário!
Para o general Franco, a morte do general Sanjurjo constituía uma grande oportunidade. Acidente ou sabotagem? Procurar a resposta era tudo menos isento de dificuldades.
Em Lisboa, a investigação foi entregue ao inspector Miguel Neves. Sofrendo pressões da PVDE, recebeu instruções para seguir uma «pista comunista». Surgiram as dúvidas, adensou-se a curiosidade. E, por causa disso, foi mais longe do que queria.

Novidades literárias sobre Política: «Como Ganhar Eleições» e «Insondáveis Sondagens»


Como Ganhar Eleições
Um Guia Clássico para Líderes Actuais
de Quinto Túlio Cícero

Editora: Gradiva

Sinopse
No espírito de O Príncipe, de Maquiavel, este clássico é leitura obrigatória para políticos e todos aqueles que conseguirem divertir-se a vê-los percorrer o caminho sinuoso e de manipulação até aos cargos que almejam.
Em 64 a.C., Marco Túlio Cícero, o maior orador de Roma, candidatou-se ao cargo de cônsul (o mais elevado da República). O seu pragmático irmão, Quinto, decidiu que ele precisava de conselhos práticos sobre a forma de conduzir uma campanha eleitoral bem-sucedida.
O que se encontra na sua breve carta são fragmentos intemporais de sabedoria política, desde a importância de prometer tudo a todos até à recordação dos eleitores dos escândalos sexuais dos adversários. Entre os múltiplos conselhos inestimáveis está também a importância de o candidato se rodear das pessoas certas e de construir uma ampla base de apoio.
Este pequeno guia fornece conselhos práticos a todos os que aspiram ao poder.
Recorre a uma linguagem simples e sem rodeios.
É uma obra interessante para perceber as eleições, o que move os políticos e as estratégias utilizadas para «convencer» os cidadãos. Trata-se de um guia tão relevante quanto actual.

Excerto
«21. Há três coisas que podem garantir votos numa eleição: favores, esperança e relação pessoal. Tens de te esforçar por dar estes incentivos às pessoas certas. [...] 40. Depois de discernir quais são os teus verdadeiros amigos, pensa um pouco nos inimigos. Há três tipos de pessoas que estão contra ti: aquelas que prejudicaste, as que não gostam de ti sem ter uma razão para isso e os amigos dos teus opositores.»

Impressões
«Nos conselhos eleitorais que dá ao seu irmão Marco, Quinto revela-se um estratego político exímio, com um conhecimento claro da investigação, organização e afluência às urnas da oposição (embora um pouco frouxo na mensagem). Vivo, enérgico e arguto, este livrinho encerra conselhos intemporais e constitui uma excelente leitura para o político moderno.»
Karl Rove, antigo chefe-adjunto do pessoal e conselheiro sénior do Presidente George W. Bush

«Dado o estado da política actual, este antigo guia romano sobre eleições mostra quão pouco mudou desde então.»
Gary Hart, antigo senador norte-americano

O autor
Quinto Túlio Cícero (102 a.C. - 43 a.C.), irmão do orador e político romano Marco Túlio Cícero, foi soldado e líder militar.


Insondáveis Sondagens
de Diogo Agostinho e Alexandre Guerra

Prefácio: Pedro Santana Lopes
Posfácio: Paulo Portas
Editora: Alêtheia

Sinopse
No processo de gestão política por parte de um candidato ou de um partido, as sondagens e os estudos e opinião são ferramentas fundamentais, não só para se ter uma «fotografia» de um dado momento sobre as intenções de voto do eleitorado, mas sobretudo para se compreender os anseios, as esperanças, a percepção da opinião pública sobre determinado político ou políticas. Hoje em dia não é possível fazer comunicação ou marketing político sem o recurso a sondagens e a estudos e de opinião.

Além de políticos, politólogos e da ERC, foram ouvidos para este livro os principais players das sondagens em Portugal, homens que construíram o sector em Portugal e que conhecem por dentro a máquina partidária, para a qual, diga-se em abono da verdade, trabalham.

São eles que, naturalmente, promovem os seus serviços junto dos partidos, explicam os erros que vão surgindo e se defendem dos ataques constantes de que são alvo, vindos, ironicamente, dos seus próprios clientes, que, perante resultados que não agradam, não se coíbem de falar em agendas ocultas, falhas constantes, sondagens «encomendadas» e incompatibilidades de interesses.

O mundo das sondagens políticas em Portugal caracteriza-se por uma excessiva personificação dos seus players e alimenta-se das relações estreitas entre empresas do sector, partidos e órgãos de comunicação social. O resultado pode ser, por vezes, pernicioso para todas as partes envolvidos e para a opinião pública em geral.

Este livro procura, assim, sondar uma área que até agora tem estado abrigada de olhares mais indiscretos.

«O Egipto – Notas de Viagem», de Eça de Queiroz, é um dos títulos recentes da Alêtheia Editores

O Egipto – Notas de Viagem
de Eça de Queiroz

Em 1869, Eça de Queiroz parte para o Egipto em companhia do Conde de Resende, seu amigo. Juntos assistem à inauguração do Canal do Suez, um momento marcante na história marítima e mundial. Para além do relato da própria inauguração, Eça de Queiroz oferece-nos uma descrição pormenorizada da cultura egípcia da época, para a qual, como grande observador e futuro diplomata, estava particularmente atento.

Cartas de Inglaterra é outro título do autor, que a Alêtheia editou em 2014.


Relação do Reino do Congo e das Terras Circunvizinhas
de Filippo Pigafetta e Duarte Lopes

Em 1578, o navegador português Duarte Lopes chegou ao Reino do Congo a bordo da nau Santo António. Os primeiros navegadores, mais de um século antes, haviam descoberto aí uma sociedade complexa tendo um poderoso rei à cabeça. Convertidos depois da chegada europeia, os reis congoleses adoptaram nomes portugueses e fizeram os possíveis por recrear a sua sociedade à semelhança da ocidental, lucrando assim das trocas comerciais entre os dois reinos. Era uma parceria instável e teve os seus reveses e revoltas.

Em Roma, Lopes narra as suas viagens a Filippo Pigafetta, que em 1591 as compila num volume em italiano com o título de Relatione del Reame di Congo et delle circonvicine contrade, uma verdadeira história de navegações e aventuras seiscentistas.

Perfil do Marquês de Pombal
de Camilo Castelo Branco

«Este livro não pode agradar a ninguém. Nem aos absolutistas, nem aos republicanos, nem aos temperados. Chamo «temperados» aos que se atemperam às circunstâncias do tempo e do meio. São os piores, porque são mistos – têm três doses da bílis azeda dos três partidos.
São a mentira convencional – a máscara. Déspotas para zelarem a liberdade, livres para glorificarem o despotismo.
Escreveu-se esta obra de convicção, e sem partido, com uma grande serenidade e pachorra. Não se ama nem desama alguma das facções e fracções militantes. Sou um mero contemplador da fundição do metal de que há-de sair a estátua da liberdade portuguesa; mas, em meio século, será difícil empresa desagregar o bronze, estreme do chumbo e da escumalha de ferro.»
Camilo Castelo Branco, in Proémio



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Passatempo: «Um Artista da Fome e outros textos», de Kafka

Este novo passatempo tem o apoio da Editora 11x17, que desde 2008 tem publicado livros em formato bolso de autores consagrados como Dan Brown, Nora Roberts e Ken Follett.

O terceiro livro de Kafka publicado pela editora chegou às livrarias em Junho: Um Artista da Fome e outros textos (lê a sinopse aqui ou aqui). É um exemplar deste título que temos para oferecer.

Para participar:
☑ Ser seguidor da página da editora no Facebook: aqui;
☑ Partilhar (como 'público') o passatempo no teu mural de Facebook;
☑ Preencher acertadamente o formulário abaixo.


O Passatempo decorre até ao dia 5 de Agosto.
Boa sorte!

Segue o blogue no Twitter 
 
www.facebook.com/silenciosquefalam
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Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou empresa que patrocina o passatempo não se responsabiliza por eventuais extravios dos prémios, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor. 

«A Divina Sabedoria dos Mestres», de Brian Weiss

Editora: Pergaminho
Data última edição: Março 2014
N.º de Páginas: 256

Após o sucesso que tiveram os seus primeiros três livros, Muitas Vidas, Muitos Mestres, O Passado Cura e Só o Amor é Real, o conceituado psiquiatra Brian Weiss lançou em 2000 Messages From the Masters, uma obra que inclui vários testemunhos de pacientes e pessoas de diversas nacionalidades que frequentaram alguns dos seus seminários e palestras. Tirando casos novos sobre o reino surpreendente de regressão a vidas passadas, este livro não deixa de ser uma súmula dos temas abordados nos títulos anteriores. Podemos encontrar em itálico, no princípio de cada um dos dezasseis capítulos mensagens-chave sobre reencarnação que o autor defende, desde o primeiro contacto que teve com a famosa paciente Catherine, a protagonista do seu primeiro best-seller e paciente que revelou ao doutor (na altura era um homem céptico no que se referia à Espiritualidade) que na maioria das vezes há acontecimentos no passado distante de cada pessoa que ainda influenciam as suas relações e bem-estar actuais. 
Segundo a experiência de Brian Weiss (actualmente com 70 anos) «a recordação de memórias reprimidas ou de memórias esquecidas, traumáticas e muitas vezes dolorosas, está frequentemente associada com a cura. (…) O simples facto de fazer regressão ao nível da consciência essas memórias enterradas é extremamente benéfico», podemos ler na página 45 de A Divina Sabedoria dos Mestres.
Ao longo dos capítulos são diversos os relatos de Experiência Quase-Morte (EQM), Experiência Pós-Morte (EPM), regressões a vidas passadas (como a de Henry, que numa vida anterior viu-se como general do exército de Roma), casos de pacientes (como a Marie e Vanessa) que recordaram o início das suas vidas in útero, e de outros impressionantes relatos que provam que somos todos seres divinos, que não morremos porque nunca nascemos, que entramos e saímos dos corpos e que «no caminho do destino não existem coincidências».
Na parte final da obra, o psiquiatra que combina na sua prática a hipnose, a psicoterapia espiritual e a regressão às vidas passadas, apresenta alguns exercícios e meditações como a psicometria, visualizações e scanning energético, técnicas seguras e rápidas para curar sintomas de mal-estar.
Dos seis livros qua actualmente encontram-se publicados pela Pergaminho de Brian Weiss, este não é, de todo, o seu melhor trabalho, porque para quem já leu um ou dois títulos do autor A Divina Sabedoria dos Mestres torna-se um pouco repetitivo. É sim, um livro propício para o leitor que pretenda ler um primeiro livro deste autor norte-americano, que tem um séquito fiel de admiradores por todo o mundo. Mas Brian Weiss também gera controvérsia; muitos são os críticos que lançam admoestações à veracidade do que ele escreve. Há tantas pessoas que mantêm as suas mentes fechadas.


Excertos
«O nascimento no seio das nossas famílias não é um fruto do acaso, nem uma coincidência.» (p. 49)

«Somos seres divinos matriculados por uns tempos nesta escola planetária, e concebemos o nosso programa curricular para desenvolvermos todo o nosso processo de aprendizagem. Viemos da luz e a sabedoria que existe em nós está muito para além daquilo que somos capazes de imaginar. Tudo o que precisamos fazer é lembrar-nos.» (p. 55)

«Uma vida complicada não é um castigo; é sim, muito mais, uma oportunidade.» (p. 59)

São 2 livros que estão em sorteio até amanhã

Este novo passatempo tem o apoio das editoras O Arco de Diana e A Esfera dos Livros. Haverá 2 vencedores!PARTICIPA: http://bit.ly/1geohzb

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Entrevista a Heloísa Capelas

  
   A palestrante e autora brasileira Heloísa Capelas, que é uma especialista de renome mundial nos domínios do Autoconhecimento e Inteligência Comportamental, veio recentemente a Portugal para fazer a apresentação do seu primeiro livro, que foi publicado em 2014, tanto no Brasil (pela Editora Gente) como por cá (pela Editora O Castor de Papel).
  O Mapa da Felicidade, que consoante a autora é um livro «direcionado para pessoas de todas as idades e classes», foi o mote para esta entrevista, mas outros assuntos ligados ao desenvolvimento pessoal foram também abordados, como por exemplo: como lidar com o medo, a raiva e a infelicidade.
  A terapeuta familiar especializada em Reeducação Emocional, reconhecida pela sua habilidade de abordar conteúdos complexos com extrema assertividade e simplicidade, falou também sobre um método revolucionário que a fez mudar a forma como via a vida, há mais de trinta anos, e que está na base das palestras e cursos que administra.
  Aceita este desafio e lê esta entrevista que Heloísa Capelas gentilmente concedeu para este blogue.

Texto: Miguel Pestana
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Quem é a Heloísa Capelas? Fale um pouco sobre si.
Eu sou especialista em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental. Há cerca de trinta anos, trabalho com desenvolvimento humano e aplico cursos com a metodologia Hoffman, considerada pela Universidade Harvard como um dos trabalhos mais eficazes de mudança de paradigmas. Também atuo como conferencista e sou autora do livro O Mapa da Felicidade.

Pelo título do seu livro podemos presumir que sem orientação as pessoas não conseguem chegar à felicidade. Assim é?
Na realidade, todas as pessoas buscam a felicidade. É um desejo inerente ao ser humano. Porém, muitas delas não sabem bem como ou o que fazer, até porque não definiram, previamente, o que significa felicidade para elas. Além disso, é muito comum a ideia de que a felicidade estará ao final de um caminho, quando, na realidade, ela deve se fazer presente ao longo da trajetória. Por isso, a ideia do meu livro é oferecer contribuição e informação às pessoas que se veem confrontadas por questões que, com frequência, tornam-se impeditivas da felicidade.

Roberto Shinyashiki (autor de Louco por Viver, Editora O Castor de Papel, 2015), que assina o prefácio da obra, afirma que a felicidade é uma escolha. Há quem decida ser infeliz?
Sim. Inconscientemente, são muitas as pessoas que escolhem a infelicidade. Isso acontece por muitos motivos, mas, essencialmente, a falta de autoconhecimento é o principal fator por detrás disso. Quem não conhece a si mesmo, muitas vezes, não consegue sequer perceber que faz escolhas que geram tristeza, angústia, medo e tantas outras emoções negativas. Apenas vive e sobrevive em meio a essas sensações acreditando que “não há outra forma de ser”.
O livro é direcionado para que tipo de público?
O livro é direcionado para pessoas de todas as idades e classes. E isso é realmente interessante! Outro dia mesmo, recebi um depoimento de uma leitora de apenas 14 anos, que me contava o quanto a obra estava lhe ajudando no processo de amadurecimento. Isso sem falar dos senhores e senhoras que me escrevem dizendo que conseguiram dar uma guinada em suas vidas após a leitura. Fico imensamente grata cada vez que recebo um relato como esse!

São várias as páginas que a Heloísa dedica ao tema do autoconhecimento. Para haver grandes transformações as pessoas têm de ultrapassar vários obstáculos nas suas vidas; essa é a única exigência do processo de autoconhecimento?
O processo de Autoconhecimento requer que você se veja com honestidade, sem autocrítica ou julgamento excessivos. A autorresponsabilização pelas próprias escolhas e ações é de extrema importância para que se possa, primeiramente, verificar o que pode e deve ser aprimorado e, em seguida, colocar tais mudanças em prática. Os obstáculos sempre vão aparecer ao longo do caminho – muitas vezes, inclusive, colocados por nós mesmos. Superá-los requer consciência de si mesmo e positividade. É a positividade quem nos faz lidar com as dificuldades, com aceitação e presença.

Diz-se que se não perdoarmos, ficamos prisioneiros da pessoa que nos fez mal. No capítulo 9 de O Mapa da Felicidade a Heloísa faz-nos reflectir sobre isso mesmo. Qual o conselho que dá para quem estiver a ler esta entrevista e que tenha ressentimentos por alguém?
Ter competência para perdoar é uma questão de inteligência por um simples motivo: a habilidade de absolver influencia o seu bem-estar. E, como efeito cascata, auxilia a gerar novas decisões e comportamentos, além de promover maior abertura para a criatividade, em suma, para gerar novos pontos de vista e ideias. A ação de perdoar é tão sua quanto a raiva que você sente e as mágoas que você guarda. Logo, não é possível seguir em frente sem praticar o perdão, que será a principal chave para a conquista de uma revolução pessoal.

Como podemos lidar com a raiva acumulada e o que pode despoletar no nosso organismo e saúde, se não extravasarmos todo o rancor para fora?
Antes de mais nada, quero lhe dizer que a raiva pode e vai aflorar em diversas situações da sua vida. Em outras palavras, é impossível evitá-la. Mais que isso, quero lembrar que todos nós temos, em comum, o fato de que experimentamos essa sensação pela primeira vez ainda na infância. O que muda é que, também nessa fase, aprendemos com nossos pais e cuidadores como lidar com essa emoção. Um passo importantíssimo para lidar melhor com a raiva é assumir a responsabilidade por si mesmo. Ou seja: em vez de apontar nos outros o que desencadeou sua raiva, em vez de devolver na mesma moeda, e em vez de descontar ou se anular, você deve ter em mente que é o único responsável por essa emoção negativa. É impossível controlar o que vão lhe fazer ou dizer, mas é totalmente e completamente possível assumir as rédeas de como você vai lidar com o que fizeram ou disseram. Isso é o que chamo de Autoliderança. Ser líder de si mesmo trará a você uma série de benefícios, inclusive a capacidade de administrar a sua raiva. Se compreender, profundamente, que seus padrões de comportamento são seus e podem ser modificados da maneira como lhe parecer mais apropriado, você, enfim, estará livre dos aprendizados da infância.

O medo muitas vezes nos faz paralisar. Qual o sentimento oposto ao medo?
Por mais estranho que possa parecer, o amor é o sentimento oposto ao medo. O medo compõe nossa humanidade, faz parte da gente e existe, inclusive, para que possamos nos proteger de eventuais males. Por isso mesmo, a maior prova de coragem que você pode demonstrar para si mesmo é assumi-lo e acolhê-lo. E isso se dá pelo autoconhecimento e pelo amor-próprio.
Qual o papel que a motivação tem para a mudança de padrões — mais positivos — de comportamento nas pessoas?
A motivação é essencial. Veja que, quando falamos em mudanças de comportamento, estamos propondo a alguém que deixe de fazer algo de determinada forma e comece a fazer de outra. Ou seja: queremos que ela desaprenda algo que aprendeu e executou por toda a vida e substitua por outro tipo de ação. Trata-se, portanto, de um processo que requer paciência, dedicação, persistência. As falhas podem acontecer ao longo do caminho e somente com motivação e positividade nos tornamos capazes de superá-las e seguir em frente na direção que escolhermos.
A infância pode revelar imenso sobre o futuro de uma pessoa. No livro, a Heloísa foca muito esta etapa fundamental e irreversível por qual todos passamos, equiparando-a uma raiz de uma árvore. Que repercussões uma infância traumática pode provocar num adulto?
Na realidade, não é apenas uma infância “traumática” que provoca repercussões na vida adulta. Todas as infâncias provocam. Isso porque é nesta idade que aprendemos os principais valores e comportamentos que nortearão nossa vida e nossas escolhas. Ali, na nossa casa de infância, com nossos pais e familiares, ganhamos as primeiras noções sobre como lidar com nossas emoções, como reagir a elas e como manifestá-las. E, então, levamos esse conteúdo para a vida adulta, muitas vezes de forma inconsciente. Como resultado, tendemos a imitar aquilo que aprendemos ou a fazer exatamente o oposto – quando não reproduzimos ambos os comportamentos. Seja como for, enquanto nao temos consciÊncia desse processo, ele pode eventualmente nos trazer prejuízos.

Fazendo uso da sua experiência de mais de trinta anos dedicando-se ao estudo e ao trabalho com o comportamento humano, quais são as coisas que mais deixam as pessoas infelizes na vida?
Há diversos acontecimentos e situações que causam infelicidade, mas, de qualquer forma, o que tende a abalar profundamente o ser humano é a generalização da tristeza e das emoções negativas. A verdade é que sempre vão existir fatores e acontecimentos capazes de desencadear, na gente, a sensação de pesar, luto, dissabor ou depressão. Esses sentimentos fazem parte da vida, são justos e, quando surgem, precisam e merecem ser vivenciados. Ainda assim, é importante dizer que a tristeza não é um impeditivo da felicidade. Sim, porque, afinal, a felicidade é um estado ligado à sensação interna de bem-estar profundo. E mesmo que você se sinta triste por um determinado momento ou período de tempo, o bem-estar interno consolidado e conquistado vai lhe mostrar que um pedaço seu está triste – não você inteiro – e que está tudo bem se sentir assim. E essa é a verdadeira questão sobre a tristeza: ela não pode e sequer deve ser evitada; pelo contrário, ela merece ter seu espaço para que nós, os seus “detentores”, tenhamos a chance de aprender com ela.

E a transbordar de felicidade, o que mais pode potenciar esse sentimento?
Creio que a prática constante e diária do amor-próprio é o que potencializa a felicidade. Como disse, a alegria deve se fazer presente ao longo da nossa trajetória e não somente no fim do caminho. Para que isso aconteça, é importante que cada pessoa traga e promova, para si mesma, breves momentos de prazer diários. Fazer algo que gosta e desfrutar desse sentimento é imprescindível para que a felicidade se dê.

Como é que se treina o pensamento positivo?
Se você deseja colocar a positividade em prática, é necessário, antes, que reveja a forma como tem se posicionado diante das situações. A auto-observação constante, certamente, lhe colocará na direção certa e mostrará em que pontos precisa melhorar e em que pontos já está efetivamente comprometido com sua própria felicidade e bem-estar. Ser positivo é receber o que a vida lhe traz, quando ela lhe traz. Apareceu um amor? Ame, mas ame do fundo do seu coração (se ficar com o pé atrás e com medo de ser traído ou abandonado, não haverá entrega). Se houver uma perda, chore e chore muito, porque perder é doloroso e triste. O choro é a melhor expressão desse sentimento, além de ser justo. Ser positivo é respeitar o seu corpo e lhe oferecer o que é útil, saudável e gostoso. É saber que nosso jeito de ser talvez agrade a uns e desagrade a outros e... Tudo bem! É nosso jeito de ser. Ser positivo é assumir a responsabilidade pelo seu comportamento.

O Mapa da Felicidade está escrito num tom pessoal, onde a Heloísa conta várias vicissitudes e dissabores por que já passou, como por exemplo quando lhe foi diagnosticado um cancro. A escolha de uma escrita íntima, menos formal, mais receptiva para quem lê, foi um acto deliberado ou é mesmo a sua maneira de comunicar que é assim, sem entraves?
A minha escolha por essa linguagem foi, na verdade, muito natural e diria até óbvia. Como especialista em desenvolvimento humano, percebi que, quando falo de mim mesma, conquisto mais empatia e demonstro exatamente aquilo que espero demonstrar: assim como todos os seres humanos, sou uma pessoa suscetível a erros e acertos, busco aprimorar a mim continuadamente e transformar positivamente meu entorno. Essa linguagem me aproxima mais do público com quem falo.
Como correu o lançamento do seu livro em Lisboa, no dia 17 deste mês?
Foi uma emoção estar em Portugal, tenho minhas raízes aqui, e a Editora O Castor de Papel fez um trabalho muito profisisonal e bonito aqui, isso, certamente, se refletiu na forma como todos me receberam, com muito acolhimento e carinho.

É a primeira vez que visita Portugal? O que acha do povo português?
Sim, é a primeira vez que venho à Portugal e tenho a alegria de um sonho realizado. Meu pai era português e os portugueses me são familiares graças aos meus avós e suas histórias. Fui muito bem recebida e as pessoas, como no Brasil, estão interessadas em buscar a felicidade. Já estamos em nossa segunda edição do livro e esse sucesso me mostra que somos todos iguais na essência, o que nos diferencia é a cultura, mas no desejo todos queremos ser feliz.

Na sua opinião, e falando na generalidade, os brasileiros têm coragem para sair das suas zonas de conforto e dar o passo rumo ao desconhecido?
Na verdade, todos os povos têm essa coragem, respeitando as diferenças de culturas e histórias. Vemos dia a dia pessoas que se movimentam ao redor do mundo em busca de promover transformações. Somos uma nação mais jovem se comparada aos países Europeus, e já vivenciamos muitas mudanças em diversos aaspectos, desde políticos, sociais, educacionais etc., instabilidades e dificuldades que ajudaram e ajudam o povo a adquirir, como dizemos aqui maior ‘jogo de cintura’ e abertura para sair da zona de conforto.

No final da década de 1960, Bob Holfman desenvolveu um método revolucionário de autoconhecimento que distinguia uma multiplicidade de “seres”. Quem foi este homem e que papel ele e a sua filosofia tiveram para a vida da Heloísa?
Bob Hoffman foi um autodidata com profundo conhecimento da natureza humana que, mais tarde, obteve sua sabedoria reconhecida por diversas escolas como a psiquiatria, a psicologia, a neurologia, a pedagogia e a filosofia. Hoffman estruturou a metodologia combinando diversas técnicas e ferramentas, com o objetivo de despertar a grande fonte de amor que cada um tem dentro de si. Ele estabeleceu como bases do curso a teoria da "Sindrome do Amor Negativo" e o modelo da "Quadrinidade", que reúne os quatro aspectos do "Ser": Emocional, Intelectual, Intuitivo ou Espiritual (sem nenhuma conotação religiosa) e Corporal. Quando realizei o Processo Hoffman pela primeira vez, tive a plena convicção do quanto o trabalho desenvolvido por Bob era valioso. Foi assim que comecei a mudar minha vida e decidi que trabalharia com este treinamento.

Dos “seres” ou inteligências intelectual, emocional, espiritual e corporal, qual é a mais fundamental para o ser humano?
Todas são igualmente importantes. Estamos mais habituados, ainda, a valorizar a inteligência intelectual em detrimento às outras. Porém, o equilíbrio entre elas é o que gera bem-estar, felicidade, plenitude, entre tantas outras emoções positivas.

Qual é o principal objetivo do Processo Hoffman, o curso intensivo de autoconhecimento e reeducação emocional que a Heloísa ministra em São Paulo?
O Processo Hoffman leva a pessoa a ter uma melhor percepção sobre si mesma, a entender melhor o outro, bem como o universo que a cerca. Auxilia o aluno a perceber padrões negativos e, muitas vezes, inconscientes, que o prejudicam e o impedem de construir uma vida plena e sem culpa. Em consequência, seu autoequilíbrio é restabelecido e fortalecido, o que lhe permite adquirir o controle sobre comportamentos indesejáveis e domínio sobre as suas próprias emoções, aprendendo a vivê-las e expressá-las de forma adequada. O aluno passa a ter consciência da própria liberdade de escolha, da responsabilidade sobre seus atos e a encarar os problemas como estímulos e não como obstáculos.
Actualmente, o Processo Hoffman está vigente em 14 países, incluindo Espanha, França e Itália. Em Portugal este curso, que faz romper com aquilo que impede as pessoas de alcançarem o seu crescimento, não tem nenhum facilitador/coach com formação para administrá-lo?
O Processo Hoffman é ministrado com autorização do Instituto Hoffman Internacional, que cooordena a licença para aplicação do mesmo. Estamos muito empolgados em realizar uma parceria que viabilize este caminho e espero, em breve, ter novidades ao povo Português, que é nosso irmão, para que o Centro Hoffman possa colaborar na formação de facilitadores e na aplicação do curso aqui.

Em Agosto, será uma das palestrantes no ENACHOACHING, que reunirá os maiores nomes do Coaching no Brasil. Quais as suas expectativas para este evento?
São as melhores possíveis! O trabalho de coaching se torna cada vez mais importante em todo o mundo. Por isso, participar de um evento como este me enche de satisfação.

Quais são os seus gurus motivacionais ou autores brasileiros ou internacionais, que mais a inspiram?
Nossa, tenho muitos! Adoro ler e participar de cursos, estou sempre em busca de novas sabedorioas e conhecimentos, mas destaco dois aqui, o próprio Roberto Shinyashiki e o Deepak Chopra.

Qual ou quais os livros (de ficção ou não-ficção) que mais a marcaram?
Certamente, um deles é A Escola dos Deuses, de Stefano Elio D’Anna.

Podemos contar com um novo livro seu para quando?
Se tudo correr bem, acredito que no final do próximo ano já esteja com a nova obra muito bem encaminhada!
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Página do livro O Mapa da Felicidade (edição brasileira) no Facebook.
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Página da Editora O Castor de Papel no Facebook.
Site da Editora O Castor de Papel.
Site de Heloísa Capelas.
Site do Processo Hoffman.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Conto inédito de Agatha Christie, «Hercule Poirot e o Crime de Greenshore», é um dos livros publicados em Julho pela Asa

Hercule Poirot e o Crime de Greenshore (Edição Especial em capa dura), de Agatha Christie; Com os Olhos do Coração, de Virginia; MacGregor; Aconteceu no Verão, de Beatriz Williams. Estas são as mais recentes apostas literárias a cargo da Editora Asa.
Sinopse
A convite da sua velha amiga Ariadne Oliver, Hercule Poirot vai a uma festa de verão numa aldeia encantadora do Devon. Um cenário idílico onde contavam descansar e divertir-se. Ariadne inventara até um jogo de Caça ao Assassino para animar os convivas, mas não antecipara sentir-se tão… atormentada. A sua intuição diz-lhe que algo está terrivelmente errado.
E, como o magnífico detetive belga bem sabe, a intuição feminina é algo que nunca se deve menosprezar…
Em 1954, Agatha Christie escreveu Hercule Poirot e o Crime de Greenshore sob o formato de conto. O objetivo era angariar fundos para a igreja da sua paróquia. Contudo, a Rainha do Crime mudou de ideias e transformou-o num romance, doando, em seu lugar, um conto de Miss Marple. Hercule Poirot e o Crime de Greenshore acabaria por não ser publicado na sua forma original, servindo apenas de base para o enredo do romance Jogo Macabro. Permaneceu "adormecido" durante sessenta anos. Até agora…


Sinopse
Milo tem nove anos e é praticamente cego – é como se visse tudo pelo buraco de uma agulha. Felizmente a bisavó, de 92 anos, ensina-o a olhar para o mundo de uma maneira diferente: se ele prestar mesmo muita atenção, conseguirá ver coisas que mais ninguém vê. E o que ele vê não é bonito. Desde que o pai se foi embora de casa, “com a sua Galdéria para Abu Dhabi”, a mãe anda triste, sempre com o mesmo vestido de folhos, e a queixar-se de falta de dinheiro. Resta-lhe apenas o consolo de Hamlet, o seu porquinho de estimação, e as conversas com a bisavó sobre tempos idos. Um dia, porém, a bisavó quase incendeia a casa e é enviada para um lar de terceira idade. Milo fica destroçado. Ainda por cima ele vê no lar coisas que mais ninguém vê. Por trás da fachada imaculada do edifício, os idosos vivem aterrorizados pela diretora, a sinistra Enfermeira Thornhill. Milo tem agora uma missão quase impossível.  

Com os Olhos do Coração é a epopeia heróica de um rapaz que não se conforma em perder a bisavó e que tudo fará para a resgatar. Obra de culto de Virginia MacGregor, traduzida em mais de vinte países, Com os Olhos do Coração dá-nos a conhecer uma inesquecível personagem e, através dela, a insensatez do mundo em que vivemos. 

Sinopse
1938. A jovem Lily Dane está de regresso a Seaview, a estância balnear onde passou todos os verões da sua vida até ao fatídico ano em que o seu coração foi despedaçado. O que mais deseja agora é descansar à beira-mar e esquecer a mágoa provocada pelo chocante casamento de Nick (o seu grande amor) e Budgie (a sua melhor amiga).
Lily não podia ter previsto que o casal estivesse igualmente de volta. A exuberante Budgie põe rapidamente a elite de Seaview em alvoroço. Ninguém escapa ao seu magnetismo, exceto (estranhamente) o próprio marido. Sob um sol tórrido, os dias de Lily são feitos de desejos reprimidos e desencontros intencionais. Mas as noites, longas e sufocantes, despertam memórias incómodas e desenterram verdades inconfessáveis. E não apenas as suas…
Torna-se evidente que os anos de separação não enfraqueceram os sentimentos entre Lily e Nick. Que enigma está então na origem da sua brutal separação? O que é que o tempo esconde?
Alheios ao que os rodeia, Lily, Budgie e Nick compõem um triângulo amoroso sobre o qual paira uma nuvem negra, uma inesperada força da Natureza que alterará o rumo das suas vidas para sempre.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

«Juntos Temos Poder» e «Chegámos a Fisterra», do escritor Pedro Miguel Rocha, agora num só volume

A Editora Esfera do Caos fez chegar às livrarias, no passado dia 25 de Julho, duas obras de Pedro Miguel Rocha coligidas num único volume. As 368 páginas que compõem a edição repartem-se entre os livros Juntos Temos Poder e Chegámos a Fisterra.

Sinopse Juntos Temos Poder
Juntos Temos Poder partilha com os leitores as reflexões e as experiências pessoais de Cristóvão Santos, um médico português de 57 anos que, depois de perder a sua esposa, vítima de cancro, resolve partir para África ao serviço de uma Organização Não Gover­namental de Assistência Médica e de Ajuda Humanitária. Ao longo dos mais de onze meses passados em solo africano, Cristóvão convive de perto com o sofrimento de milha­res de refugiados. O médico português, que levava há demasiado tempo, entre Cascais, Lisboa e Algarve, uma vida rotineira, materialista e estanque, descobrirá, em pleno campo de refugiados, numa zona fronteiriça de Moçambique, um novo sentido para a sua vida e um grandioso destino para a Humanidade.

«Revivi, com emoção, tantas histórias parecidas com as que vivenciei ao longo dos últimos 30 anos de ativista humanitário sem fronteiras.»
Fernando Nobre, Médico e Presidente da AMI.

«Um magnífico livro que li com muito interesse.»
António Guterres, Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados.


Sinopse Chegámos a Fisterra
Estranhamente, um livro publicado na década de 90 por Xosé Perez, um jovem escritor galego, é riscado do panorama comercial e editorial por alguns setores políticos, empresa­riais e policiais. A obra, fortemente contestatária, já que defendia um regresso aos valores e tradições do Passado e uma mudança radical das hierarquias cristalizadas da sociedade atual, é censurada, os seus exemplares são destruídos e o seu autor é perseguido, incrimi­nado e condenado. Cerca de uma década depois, um jovem bibliotecário inglês, Chris Brown, descobre um exemplar escondido no depósito da Biblioteca Pública de Old Harlow…

«Um empolgante thriller!»
António Garcia Pereira, Advogado e Político.

«Confesso que estava a ler um livro de José Rodrigues dos Santos, de quem gosto, mas não resisti ao livro de Pedro Miguel Rocha, devorado num instante!»
Adelino Granja, Advogado e Político.
Site do autor: www.pedromiguelrocha.com

Novos livros para pintar e relaxar

Mr. Fish Madame Butterfly e a Menina Folha 
(Esfera do Caos)
De inspiração naturalista, os desenhos originais desta obra refletem a harmonia e a elegância das formas da Natureza. Ao colorir estes desenhos percorre um extraordinário caminho de autoconhecimento, explora sensações e desenvolve a sua motricidade fina.

Pinte e relaxe 1
O melhor livro de colorir para adultos 
(Porto Editora)
O que poderá ser mais divertido e relaxante do que pintar algumas páginas numa noite de inverno ou, então, à sombra, numa tórrida tarde de verão?
Este livro oferece-lhe um conjunto de imagens simples e encantadoras para relaxar e deixar o cérebro recuperar das exigências do dia a dia. Uma espécie de terapia.
E absolutamente viciante.

Pinte e relaxe 2
O melhor livro de colorir para adultos 
(Porto Editora)
Colorir é uma forma de terapia porque ajuda a descontrair e é uma porta aberta para um mundo de criatividade.
Este segundo volume proporciona-lhe uma seleção de novas imagens abstratas e inspiradas na natureza para pintar. Recoste-se numa bela cadeira, ponha as suas preocupações em espera e delicie-se com pinte e relaxe 2.

23 Quadros para Pintar e Destacar
Pinturas Florais 
(Bookout)
Este livro permite ao "artista" deixar-se transportar para o mundo relaxante dos jardins floridos, dando vida e cor às belas ilustrações que selecionámos para pintar. Cada detalhe surpreendente requer toda a sua atenção e elevam-no a um estado de meditação e relaxamento profundo sendo considerado uma terapia pela arte e anti-stress.

A Arte do Mindfulness
Encontre a Serenidade com a Arte-terapia 
(Nascente)
Faça uma pausa. Interrompa a agitação do seu dia, esvazie a cabeça e esqueça as preocupações.
Concentre-se apenas em dar cor às belas imagens deste livro e deixe-se invadir pelo efeito terapêutico da arte de colorir. Perca-se neste calmante processo criativo de combinação de cores e afaste qualquer inquietação ou pensamento. A Arte do Mindfulness: Encontre a Serenidade com a Arteterapia foi criado especialmente para ajudá-lo a reencontrar a tranquilidade e a paz.

A Arte do Mindfulness
Alcance a Paz Interior com a Arte-terapia 
(Nascente)
A agitação e o stress do dia a dia não permitem, muitas vezes, que nos concentremos nos aspetos mais importantes da nossa vida. Com o livro A Arte do Mindfulness: Alcance a Paz Interior com a Arte-terapia, reencontrará a serenidade e aprenderá a apreciar o momento presente, sem pressas. À medida que vai colorindo estes belíssimos desenhos e padrões, sinta as preocupações a desaparecer e a sua mente a ficar mais tranquila.