Privataria
Quem ganha e quem perde com as privatizações em Portugal
de Mariana Mortágua e Jorge Costa
Sinopse
«Portugal foi tricampeão de privatizações em 2012, 2013 e 2014, ocupando sempre, nesses anos, o primeiro lugar em volume de vendas a nível europeu. Esta revolução, pela sua escala e pelos setores alcançados - os correios e os aeroportos, por exemplo, tinham sido sempre públicos -, é isso mesmo: uma revolução. Mas a apropriação por privados (ou entidades estatais estrangeiras) de monopólios naturais e outros recursos estratégicos iniciou-se vinte anos antes. Com entoações diferentes, a justificação política foi sempre a da superioridade da gestão privada, aliada à pressão das instituições europeias para a redução do défice e da dívida, uma constante ao longo do tempo, ora em função das regras do "mercado comum", ora dos critérios de convergência para a moeda única, ora do memorando com a troika ou ora ainda do tratado orçamental europeu.»
Para Onde Vai Portugal?
de Raquel Varela
Sinopse
Este livro é um ensaio sobre as prováveis saídas de desenvolvimento ou regressão social que se colocam ao país.
Para organizar a sociedade e dar bem-estar a todos não é aceitável sabotar a produção, pagar para os agricultores não produzirem, encerrar fábricas e empresas, destruir capacidade produtiva, colocar 47% da população na miséria e deter o desenvolvimento da ciência e da técnica, como tem sido feito. Já não somos o país atrasado de Salazar. Somos uma sociedade urbanizada, escolarizada, que não vê a emigração como uma fatalidade, nem viver em níveis mínimos de subsistência como um destino traçado.
Temos de ter a coragem de recusar o senso comum, de não ceder ao pensamento mágico. Uma sociedade que não identifica os pontos nevrálgicos dos seus dramas, porque teme as conclusões, não conseguirá sair do retrocesso histórico e está a adiar - e a agigantar - conflitos inevitáveis. Creio que há soluções, e é este o eixo do presente ensaio, que garantem uma produção racional de bens e serviços, o pleno emprego, o Estado social e o acesso ao lazer para todos. Mas todas as soluções têm problemas. E não se resolvem problemas escamoteando-os, ou omitindo-os, para não incomodar o senso comum, esse enorme balão cheio de nada.
Sabemos que o mundo muda. Mesmo que a Terra pareça estar parada, ela move-se. Mas o mundo não muda sozinho para melhor. O aprofundamento da democracia é hoje um desígnio central da civilização, e exige mais intervenção da sociedade, recuperação do controlo da população sobre a rés publica, em vez de se limitar a um cheque em branco passado num ato eleitoral de quatro em quatro anos. Há anos que a coisa pública é gerida por quem a quer destruir e reerguê-la vai exigir de todos nós um nível inédito de participação política, científica, pública e coletiva.
Mudar Portugal
António Marinho e Pinto
por Orlando Castro
Sinopse
Neste
livro, António Marinho e Pinto pretende demonstrar que, afinal, os
grandes problemas podem ter soluções simples desde que os portugueses
queiram efetivamente e definitivamente mudar de rumo e caminhar numa
nova direcção.
Em Mudar Portugal,
explica também como pode constituir uma alternativa democrática que se
alicerça, de uma vez por todas, na verdade, na honestidade e na decência
política.
António
Marinho e Pinto pretende ser o motor desta mudança e o rosto da
esperança, reconduzindo a política à sua nobreza originária,
devolvendo-lhe, portanto, o sentido de serviço público que nunca deveria
ter perdido.
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