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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Novos livros do Grupo BABEL, para crianças e adultos

História Crítica da Literatura Portuguesa
O Modernismo – Volume VIII
Sinopse
Com este volume, encerra-se a publicação dos nove títulos que compõem a História Crítica da Literatura Portuguesa, magnífica obra dirigida por Carlos Reis, da Universidade de Coimbra, que ilustra o movimento da evolução da Literatura Portuguesa das origens até à atualidade, através de textos criteriosamente selecionados e introduções por especialistas de cada período. Este volume, dedicado ao Modernismo, está estruturado do seguinte modo: uma introdução ao período, geração ou autor estudado; uma extensa bibliografia passiva; textos doutrinários da autoria do escritor sobre que incide cada capítulo; textos críticos, selecionados de entre os mais ilustrativos, em relação ao autor, ao período ou à geração literária estudados.


História do Livro e Filologia
Sinopse
«O desenvolvimento dos estudos de História do Livro, nos últimos cinquenta anos, tem mostrado que a chamada Bibliografia Material recorre cada vez mais aos métodos próprios da filologia. Passar um texto para letra de fôrma é uma operação complexa, que tem não só múltiplas afinidades com o exercício da escrita manual mas também particularidades técnicas nem sempre familiares ao comum dos leitores, aos bibliógrafos e aos bibliófilos.»

Nesta obra são publicados os trabalhos dos últimos cinco anos apresentados em comunicações à Academia das Ciências; intervenções em diversos colóquios; homenagens e a «Última Lição» na Faculdade de Ciências Socias e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Todos elegem a História do Livro como campo operatório.

De salientar, ainda, o texto intitulado «Considerações sobre a Acta do Prémio “Antero de Quental” 1934) desaparecida durante oitenta anos» em que nos dá a conhecer a acta de atribuição do prémio à obra Mensagem, de Fernando Pessoa, uma peça que continuava inédita.


História Política da Cultura Escrita
Sinopse
Quais os usos políticos a que foi sujeita a produção escrita em Portugal e no império? Uma das respostas encontra-se na falta de autonomia das práticas de escrita em relação aos poderes políticos. Tal como se a lógica da escrita dependesse das operações de controlo dos poderes. Assim, os estudos aqui reunidos não só correspondem a algumas das principais mutações que caracterizaram a cultura escrita ao longo de vários séculos, como dão conta das formas diferentes de articular a escrita com os poderes que reivindicam a legitimidade da sua representação política.

Parte I: «Nobres e mecânicos de Quatrocentos e Quinhentos»;
Parte II: «Cultura popular e ilustrada no Antigo Regime»;
Parte III: «Campo literário, malditos e famélicos , séculos xix-xx»;
Parte IV: «Intelectuais e políticos em inícios do século xxi» e Parte V: Questões actuais de política universitária».

Outros títulos da colecção Presenças
Teatro da Vacuidade ou a impossibilidade de ser eu
Fernando Pessoa e Nietzsche
Discursos Vários Poéticos
T. S. Elliot e Ezra Pound
A ideia da Europa no pensamento português
O que é um escritor maldito?
Sobra Graça e Graciosidade
Aquilino – a escrita vital


A Escritora Vem à Minha Escola
de Margarida Fonseca Santos e Maria Teresa Maia Gonzalez
Sinopse
Quando Luísa Silveira regressa das férias de Natal e inicia o segundo período do 8.º ano, aguarda-a uma boa surpresa: a D.T. está a pensar convidar uma escritora para ir à escola e, pasme-se, essa escritora é a escritora PREFERIDA da Lu. Mas até o grande dia chegar, decorre um longo período de tempo. É necessário que a Luísa e os outros colegas fiquem a conhecer a obra da autora, além de escrever o convite, pensar nas perguntas a colocar no dia da visita, preparar a sua receção… Entretanto, muitas outras coisas acontecem dentro e fora da escola, dentro e fora da família - a Luísa não tem mãos a medir! Vem daí: ela conta-te tudo…



Jesus Vive na Rua
de Alexandre Honrado, Paulo Mendes Pinto e Dara Deer (ilustrações)
Sinopse
Um livro divertido, um livro sério, um livro para brincar, um livro para aprender. Para ler e jogar agora e guardar para toda a vida. Um livro para partilhar e descobrir o que é o cristianismo e o que representa no mundo em que vivemos. As diferenças que, afinal, não nos tornam assim tão diferentes. Numa época em que tanto se fala de religiões, esta é uma oportunidade de começar a entender o que cada uma delas significa.

Outro título da colecção Crer e Aprender
PSICOPATOS 2
de Miguel Montenegro
Sinopse
Segundo volume da coleção PSICOPATOS, que nos deixa no ar a questão: “Será que a paixão pode ser considerada uma doença mental? Se assim for, viva a loucura!” Com humor e inteligência, os PSICOPATOS questionam alguns dos dogmas e evidenciam algumas das contradições das “ciências” psicológicas. Parece que, afinal, patos somos todos nós!

«Os Psicopatos podem ser vistos como um manual de Psicologia em banda desenhada, leitura recomendada não só para estudantes de Psicologia e Psiquiatria, mas para todos quantos prezam a liberdade de pensamento.», do prefácio do Reitor do ISPA, Rui Oliveira.
Volume anterior: PSICOPATOS


Trema, O Deus da Tuerra - Feras e Heróis 29
de Adam Blade
Sinopse
O temível Trema jaz à espreita nas entranhas da Terra, apenas surgindo para se banquetear com as suas presas. Se Tom quiser derrotar esta Fera e acabar com a maldição que afeta Freya, a Mestra das Feras, não lhe resta outra escolha senão enfrentar o mundo inferior. Mas um choque terrível espera por ele à superfície… Embarca com Tom em mais uma aventura e descobre se também Tu serás capaz de sobreviver a esta nova Missão!


Amictus, A Rainha Inseto - Feras e Heróis 30
de Adam Blade
Sinopse
A Missão de Tom para libertar a Mestra das Feras leva-o a uma selva sufocante. Ali, ele terá de derrotar a manhosa Amictus. Mas que hipóteses tem o nosso herói contra a velocidade incrível desta Fera? E qual será o segredo que o seu pai e o Feiticeiro Aduro lhe escondem? Embarca com Tom em mais uma aventura e descobre se também Tu serás capaz de sobreviver a esta nova Missão!

Outra grande novidade da Guimarães Editores, do Grupo BABEL: 

domingo, 29 de novembro de 2015

Já tens uma Agenda para 2016?

São 53 as plantas que nesta agenda Fernanda Botelho, autora conceituada no que diz respeito ao conhecimento das plantas...

sábado, 28 de novembro de 2015

Livro inédito de Agustina Bessa-Luís chega às livrarias em Dezembro

Depois de Kafkiana, Cividade, Caderno de Significados e Correspondência Agustina - Régio, títulos da colecção 'Contemplações', a Guimarães Editores publica um novo livro inédito de Agustina Bessa-Luís: Crónica da Manhã (112 pp.)
Sinopse
São recolhidas neste volume as crónicas literárias, de Agustina Bessa-Luís, que foram emitidas entre 6 de Outubro de 1978 e 23 de Fevereiro de 1979, a convite da Radiodifusão Portuguesa. A liberdade de selecção não teve limites.

«A rubrica desta crónica é extremamente inspiradora. Deixa‑me pegar da pena e obrigar a imaginação em tão fantástico desafio! Só que não sei se vou encostar o ouvido ao coração da Esfinge, se vou rever os temas de Chaplin e deitar um olhar afável aos seus vagabundos que se perdem na perspectiva branca da estrada. Mas não. Não sei escrever assim, por conselho, e prévio repouso do espírito. Prefiro divagar de maneira assombrada, como os fantasmas ingleses, com a cabeça debaixo do braço. Isto é: sem cátedra e sem importância.» - Agustina Bessa-Luís

Excertos
«A moda é uma biografia da angústia. O costume é o preconceito da experiência.» (p. 47) Agustina Bessa-Luís, 1978.
«Neste tempo de tempestade desatada é natural pensar: precisamos de alguém a quem os ventos obedeçam. Porque homens que obedeçam aos ventos há demais.» (p, 91) Agustina Bessa-Luís, 1979.
 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Nova publicação a cargo da Faktoria K de Livros: «Inventário ilustrado dos insetos»

A Faktoria K de Livros, uma chancela da Kalandraka, publica o 4.º volume da colecção que já inventariou através de ilustrações árvores, animais e animais com cauda. Os insectos são o alvo deste novo trabalho da dupla Virginie Aladjidi e Emmanuelle Tchoukriel.

Sinopse
O Inventário ilustrado dos insetos reúne 65 espécies de insetos de proveniência europeia e do resto do mundo: coleópteros, lepidópteros, dípteros, himenópteros, isópteros...
Os artrópodos, como é o caso dos insetos, dos crustáceos e das aranhas, constituem 80% dos animais do planeta.
Os cientistas já identificaram um milhão de espécies de insetos, contudo estimam que o seu número real se situe entre os cinco
e os dez milhões de espécies. Acima de tudo, os insetos são muito úteis: polonizam as flores ao alimentar-se do seu pólen e, por sua vez, servem de alimento a inúmeros animais.
As ilustrações deste livro são de estilo científico e estão representadas com a precisão dos naturalistas nos cadernos de campo de outrora: perfis feitos com rotring e tinta da China, e aguarelas que jogam com os tons e com as transparências.

Um livro atrativo não só pela representação gráfica dos insetos, mas também pelos conteúdos técnicos – acessíveis e Informativos – sobre a sua anatomia, habitat, alimentação e curiosidades relacionadas com a captação de sons e imagens, ou o desenvolvimento fisiológico daqueles que experienciam a metamorfose.
Os insetos vivem na Terra há 400 milhões de anos! As libélulas gigantes já voavam há 350 milhões de anos, muito antes de os dinossauros aparecerem.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vencedor do Prémio PAULUS de Edição‏


Renato Filipe da Silva Oliveira, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Braga, é o vencedor do Prémio PAULUS de Edição 2015. A dissertação Os milagres como Evangelho – Sentido teológico dos milagres de Jesus, orientada pelo Professor João Duque, foi a escolhida pelo júri.

O vencedor tem 24 anos e recebeu o anúncio do prémio com grande alegria, «pelo valor que tem o Prémio PAULUS de Edição e pela alegria de ver a obra publicada». Renato Filipe da Silva Oliveira realça que esta é uma forma de valorizar a Teologia feita em Portugal e deseja que o seu trabalho possa ajudar as pessoas a olhar com maior compreensão para o conceito de milagre.

O Pe. José Carlos Nunes, diretor editorial da PAULUS Editora, partilha desta visão e salienta que «a obra vencedora deste ano é interessante no sentido que é muito válida do ponto de vista académico, mas também do ponto de vista editorial, uma vez que é um tema pertinente e atual, porque os milagres de Jesus, não só no Evangelho mas também na vida presente, são uma forte expressão de fé em Jesus Cristo».

O lançamento do livro Os milagres como Evangelho será no dia 17 de dezembro pelas 21h00 na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Braga. A apresentação da obra está ao cuidado do Professor João Duque.

O Prémio PAULUS de Edição é uma iniciativa da PAULUS Editora, e tem como objetivo promover a reflexão teológico-cristã nacional, incentivar os estudantes no trabalho de pesquisa e lançar novos autores. As obras concorrentes devem ser inéditas e os candidatos podem enviar os seus trabalhos para a PAULUS Editora até 31 de maio. O regulamento completo está disponível em www.paulus.pt.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Obra vencedora do VIII Prémio de Compostela para Álbuns Ilustrados

Depois da Chuva, de Miguel Cerro, foi a obra galardoada com o VIII Prémio de Compostela para Álbuns Ilustrados, que teve como jurados Teresa Cancelo, Federico Delicado (vencedor de 2014 na mesma categoria, com o álbum intitulado Ícaro), Xosé Manuel Rodríguez-Abella, entre outros.

Editora: Kalandraka | N.º de páginas: 32 | Título original: Después de la lluvia | Tradução: Elisabete Ramos | Data publicação: 27/11/2015 | Temática: superação das adversidades | Idade recomendada: a partir dos 6 anos
Sinopse
Depois da Chuva é uma fábula moderna sobre a superação das adversidades, a adaptação ao meio envolvente e a colaboração de uns e de outros para a sobrevivência do coletivo. Uma chuva diluvial inunda o bosque e os seus habitantes são obrigados a abrigarem-se num refúgio improvisado. Uma raposa oferece-se para ir buscar comida e água, mas os seus companheiros não acreditam nas suas capacidades - nem nas suas intenções - e distribuem essas tarefas pelos outros animais...

Contém oferta de uma personagem para montar e brincar.
Era uma vez um bosque maravilhoso,
cheio de luz, onde vivia toda a espécie de animais.
Um dia, de repente, começou a chover.
E cada vez chovia mais e mais e mais...

domingo, 22 de novembro de 2015

Passatempo: «Plantas Medicinais e Biodiversidade - Agenda 2016», de Fernanda Botelho

São 53 as plantas que nesta agenda Fernanda Botelho apresenta ao leitor. Enquanto as 4 estações vão passando, vamos pouco a pouco conhecendo plantas pouco conhecidas em Portugal, mas que possuem também propriedades medicinais. São exemplos as seguintes plantas: Agave, Lótus, Nigela, Roselha e Urze.

A autora espera que Plantas Medicinais e Biodiversidade - Agenda 2016 «vos inspire e vos traga não só novos conhecimentos, mas também o desejo de regressar aos braços da nossa mãe Natureza com respeito, dedicação e sobretudo gratidão.»

Mais detalhes sobre a agenda e outro recente livro da autora, clica aqui.

Para participar:
☑ Faz Gosto nas páginas de Facebook da Dinalivro e de Fernanda Botelho;
☑ Partilha como 'público' o passatempo no teu mural de Facebook;
☑ Preenche acertadamente o formulário abaixo.

 
 
O Passatempo decorre até ao dia 4 de Dezembro.
Boa sorte!

Segue o blogue no Google+
www.facebook.com/silenciosquefalam
Sê seguidor deste blogue: na barra lateral direita da página clica em "aderir a este site"

Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá entre os dias mencionados, sendo exclusivo a participantes residentes em Portugal;
2) Será validado exclusivamente as participações com as respostas acertadas e será aceite apenas uma participação por pessoa ou email (salvo mencionado o contrário);
3) O vencedor será sorteado aleatoriamente através do Random.org e o seu nome publicado aqui neste post, além de ser comunicado ao mesmo via e-mail. Se ao fim de 15 dias, após ser contactado pelo administrador deste blogue, o vencedor não reclamar o prémio, será escolhido outro vencedor;
4) O administrador deste blogue e/ou empresa que patrocina o passatempo não se responsabiliza por eventuais extravios dos prémios, aquando da expedição dos mesmos ao vencedor. 

sábado, 21 de novembro de 2015

3 livros em sorteio

http://silenciosquefalam.blogspot.pt/search/label/Passatempos

«O Grilo Muito Silencioso», de Eric Carle

Editora: Kalandraka
Data de Publicação: 23/10/2015
N.º de Páginas: 32

A maioria dos livros de Eric Carle contém histórias simples e é através da repetição de palavras ou acções que o ilustre ilustrador dá realce às mensagens que através das obras quer transmitir aos seus leitores. Este álbum publicado no romper da década de 1990, e agora apresentado ao público português, numa tradução de Ana M. Noronha, não foge ao seu modus operandi.
«Num dia de calor, de um ovo minúsculo nasceu um pequeno grilo.» Assim tem início esta história, de um recém-nascido grilo que dada a sua fragilidade não consegue ainda cricrilar, e assim, fica impedido de interagir com outros insectos. Enquanto se desenvolve e cria aptidões próprias da sua espécie, muitos sãos os insectos amistosos, como o gafanhoto, o louva-a-deus, a lagarta, o zangão, a libélula e a borboleta, que lhe cumprimentam, mas em vão, criando no pequeno protagonista a sensação de incapacidade, de frustração.
Enquanto vamos virando as páginas de O Grilo Muito Silencioso o tamanho e a confiança do grilo vão aumentando. Numa noite, depois de o pequeno grilo friccionar as asas — é através deste gesto que estes insectos conseguem produzir som — para cumprimentar uma grila que avistou, «então ele esfregou as asas mais uma vez. E desta vez…» Será que o grilo finalmente conseguirá estridular?
Esta é uma estória que tem um desfecho encantador e… audível. A inserção camuflada de um dispositivo sonoro na contracapa do livro vai fascinar todos os pequenos e grandes leitores, aquando do folhear da última página.
O Grilo Muito Silencioso é uma obra interativa que tem por fim instruir, como por exemplo ficarmos a saber que existem 4.000 espécies diferentes de grilos e que só o macho pode emitir sons. O autor de Amigos, através das suas magníficas e inconfundíveis ilustrações que estimulam o imaginário infantil, aborda temas importantes relacionados com o desenvolvimento, como o crescimento, a noção de tempo e de proporção. Um álbum muito especial.

As primeiras páginas de O Grilo Muito Silencioso podem ser visualizadas aqui.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Novo livro de Helena Sacadura Cabral

Caminhos para Deus
Preces em tempo de incertezas
de Helena Sacadura Cabral


Data de publicação: 04/11/2015 | Páginas: 216 | Editora: Objectiva
Sinopse
Helena Sacadura Cabral, uma das vozes mais estimadas de Portugal, partilha, neste livro, uma selecção muito pessoal das preces e ensinamentos que a têm guiado na procura da espiritualidade. A autora revela-nos como encontrou o seu Deus, como com Ele conversa, como Nele confia enquanto define o seu caminho. Um caminho feito de dúvidas e de fé, uma vida feita de alegrias e adversidades.

Gesto de entrega e generosidade máxima da autora, Caminhos para Deus oferece alento em dias de incerteza, bálsamo nas horas mais tristes e companhia nos trilhos da vida.

- Caminhos para Deus – preces em tempos de incerteza é um dos livros mais pessoais e íntimos da autora, no qual partilha as suas orações de eleição, as suas inquietações, a sua fé e espiritualidade.

- O objectivo é partilhar as ferramentas espirituais da autora para que o leitor possa ultrapassar os seus piores momentos e reconhecer os melhores; para que não se deixe consumir pela mágoa ou pela incerteza; para que tenha fé, apesar de tudo.
«É um livro especial, talvez aquele que mais me custou escrever. A espiritualidade ocupa uma parte importante na vida de todos nós, crentes ou não. Ela abrange uma parte importante da minha. O que não surpreende já que o espírito não é apanágio apenas de quem tem uma religião.
O meu percurso começou tarde, dado que me baptizei, por vontade própria, aos 20 anos. E até hoje não duvidei nunca de que terá sido uma das mais importantes decisões da minha vida, apesar de não ter sido bafejada pela Fé. A dádiva da Fé, não a tive gratuitamente, mas desde esse dia em que recebi o baptismo, jamais deixei de pedir para que ela me visite e me guie.
Este livro é assim a história do meu caminho para Deus, durante cerca de cinco décadas. São as minhas preces, os meus salmos, a poesia religiosa de que mais gosto. Mas também lá estão outras orações, de outras religiões, que me tocam particularmente.» 
Texto da autora sobre a obra publicado no seu blogue: fio de prumo.
Excertos do livro
«Eu sei que periodicamente, sou posta à prova, mas também sei, e acredito, que ninguém é testado para além do limite das suas forças.» (p. 27)

«Quantas vezes os insucessos não condicionaram negativamente a nossa vida? Quantas vezes desistimos por não tolerarmos não sermos os mais bem-sucedidos? Pois eu quero poder falhar e aceitar isso com naturalidade.» (p. 135)

Já a pensar na próxima quadra festiva é lançado «Biscoitos, Bolachas & Bolinhos», de Chef Gilberto Costa

Sinopse Uma preciosa selecção de receitas por um dos mais prestigiados especialistas portugueses em pastelaria. Em Biscoitos, Bolachas & Bolinhos, encontrará 64 receitas de diferentes proveniências escolhidas criteriosamente pelo chef Gilberto Costa. Com estas receitas de leitura clara e execução fácil, poderá servir aos amigos e à família os melhores doces tradicionais portugueses confeccionados em absoluto respeito pelas nossas memórias e pelos nossos costumes. Além desses sabores bem conhecidos, poderá também cozinhar e provar delícias surpreendentes trazidas de outras culturas, inspiradas por viagens exóticas ou concebidas propositadamente para este livro pela vasta experiência e imaginação do chef Gilberto Costa. Desde as célebres grades de Lamego aos almendrados do Algarve, com recurso a ingredientes obrigatórios como a amêndoa, a erva-doce ou o azeite, são aqui apresentadas numerosas receitas oriundas de
Norte a Sul de Portugal, sempre com o mesmo rigor imaculado que presta homenagem à nossa tradição. Igualmente deliciosas são as receitas recolhidas pelo chef Gilberto Costa em países como o Brasil ou a Grécia – e também outras inspiradas em lugares mais exóticos, perfumadas com especiarias como o cardamomo ou o cravinho, que nos transportam de imediato para latitudes dominadas por sabores intensos e cores vibrantes.  
Biscoitos, Bolachas & Bolinhos proporciona todo um mundo de experiências inesquecíveis, seja para quem confecciona, seja para quem saboreia. E de modo a que a culpa e o pecado não perturbem este mundo irresistivelmente doce, a informação nutricional foi incluída em cada uma destas receitas intemporais…
Contém prefácio de Maria de Lourdes Modesto
Gilberto Costa tem uma longa experiência profissional em pastelaria. Nasceu em São Miguel, nos Açores, mas a sua paixão pela pastelaria levou-o a procurar outros horizontes. Fez o Curso Profissional de Cozinha e Pastelaria na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, licenciou-se em Produção Alimentar na Restauração e fez um mestrado em Segurança e Qualidade Alimentar na Restauração. Em Paris, na L´École Lenôtre, e também na Bélgica, aprofundou os seus conhecimentos de gastronomia e ganhou uma nova perspectiva da criação culinária. Com um percurso dedicado à formação, é hoje docente e director do curso de Produção Alimentar na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Depois de Doce Equilíbrio (em co-autoria com Cláudia Viegas), Biscoitos, Bolachas & Bolinhos é o segundo livro do chef Gilberto Costa.
Outra novidade da editora A Esfera dos Livros: 
100 Cocktails 100 Maneira, de chef Ljubomir Stanisic

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

«A Morte de Um Apicultor», de Lars Gustafsson

Editora: Marcador
Data de Publicação: 08/10/2015
N.º de Páginas: 192

En Biodlares Död, romance publicado em 1978 que deu o reconhecimento internacional ao escritor sueco Lars Gustafsson (n. 1936), tem como protagonista um homem de quarenta anos. Lars Lennart Westin é um ex-professor primário pré-reformado, que após se ter divorciado leva uma vida frugal e solitária, numa pequena quinta na Suécia. As suas únicas companhias são o seu cão e as abelhas que cria e que lhe sustentam.
Lars está a morrer de cancro mas ele não sabe disso, porque não quis abrir as cartas que o Hospital lhe enviou («Se abrir esta carta, pensei, o que irá mudar em mim?»), a dar conta do resultado das análises que ele foi lá fazer («Se esta carta contém a minha morte, recuso-a. Não devemos querer nada com a morte.»). Este homem misantropo não precisa de ler o diagnóstico da sua doença terminal, pois o seu corpo e alma falam, são como que um presságio, um alerta de que o fim está próximo.
Aquilo que o leitor tem acesso são o conteúdo de três cadernos de apontamentos («caderno azul», «caderno amarelo» e «caderno rasgado») que Lars deixou escrito nos últimos cinco anos da sua vida, entre 1970 e 1975. Essas notas intimistas evocam a sua infância, tempos de estudante, o seu casamento falhado e as poucas amizades que fez. No fundo, esses manuscritos são a súmula da sua trajectória pela vida, a de um homem em busca constante de um sentido que lhe desse força motriz para viver em plenitude, mesmo tendo a solidão como a sua única companhia.
Tal como o mundo das abelhas, o do protagonista desta história sempre se regeu tendo como base os instintos, a liberdade e a perseverança. «Recomeçamos. Não nos rendemos» é o mote que o apicultor utiliza no término das suas notas, mesmo nas últimas que escreveu dias antes da sua morte: «a vida que levo agora é a verdadeira vida.»
A Morte de Um Apicultor é um livro onde Gustafsson, um dos maiores escritores suecos contemporâneos, vencedor de várias dezenas de prémios literários, como o Prémio Thomas Mann 2015, prova ser um contador de histórias com grande sensibilidade para esmiuçar assuntos que provocam sentimentos de dor e tristeza nos homens, como o isolamento social ou a amizade e amor dilacerados.
Bendita hora em que a Editora Marcador fez ressurgir A Morte de Um Apicultor nas livrarias portuguesas, obra que há muito encontrava-se esgotada, tal como outras de Lars Gustafsson que foram publicadas pelas Edições Asa e que estão indisponíveis, como A Tarde de um Ladrilhador (1994), História com Cão (1996) e A Amante Colombiana (2001).


Excerto
«Quando deixamos por instantes o subconsciente à solta, ele começa naturalmente a criar enredos. Cria uma identidade, adapta-se ao meio, inventa novas formas para preencher o vazio que entretanto se faz quando esquecemos a nossa vida imediata.» (p. 45)