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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Das novas publicações da Editora Ponto de Fuga constam livros de Virginia Woolf e Raul Brandão

Depois de publicar em Dezembro de 2015 o livro Não Percas a Rosa / Ó Liberdade, Brancura do Relâmpago, de Natália Correia, a Editora Ponto Fuga fez chegar recentemente às livrarias dois novos livros de carácter íntimo e pessoal de dois escritores de renome: Virginia Woolf (1822-1941) e Raul Brandão (1867-1930). Ambos estes títulos seguem a mesma linha gráfica - sobrecapa em papel vegetal - do primeiro título acima referido.

Em Momentos de Vida (traduzido de Moments of Being por Eugénia Antunes), estão compilados uma mão cheias de textos autobiográficos inéditos da escritora de As Ondas. Este livro de Virginia Woolf é a grande novidade deste mês da editora.
Texto sinóptico
Encontrados entre os papéis de Virginia Woolf após a sua morte, em 1941, mas apenas divulgados em 1976, os cinco textos autobiográficos que compõem este volume, até agora inéditos em português, incluem algumas das mais belas e reveladoras páginas escritas pela autora de clássicos como Orlando ou Mrs. Dalloway. Testemunho tão afetivo quanto cerebral, Momentos de Vida propõe aos leitores uma fascinante viagem pelas profundezas da memória e do pensamento de uma das mais icónicas personalidades literárias do século XX.
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O Pobre de Pedir, de Raul Brandão, está disponível nas livrarias desde o fim da primeira semana de Abril. Esta novela publicada sob a égide dos 150 anos do nascimento desta que foi uma personalidade fundamental da literatura portuguesa do século xx, é prefaciada por João de Melo, que inicia o seu texto dizendo: «Há escritores assim: concentram no olhar e na espiritualidade do ser a poética de uma linguagem sobre o mundo, o tempo, a viagem, a condição humana e a efemeridade da vida.»

Texto sinóptico
Publicado postumamente em 1931 e reeditado pela última vez há mais de 30 anos, O Pobre de Pedir foi o último livro escrito por Raul Brandão, que o terminou dois meses antes de morrer. Sentindo o fim a aproximar-se, o autor recorreu à ficção para se confrontar com a própria mortalidade, mas acima de tudo para fazer um balanço honesto e sentido à forma como vivera.
http://pontodefuga.pt/

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