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domingo, 15 de abril de 2018

Tudo sobre a EUROVISÃO, para conhecer em livro

A Editora A Esfera dos Livros publica na primeira semana de Maio o livro EUROVISÃO - Dos ABBA a Salvador Sobral, de Nuno Galopim.

Texto sinóptico
No dia 13 de maio de 2017, Portugal parava para assistir à votação da final do Festival da Eurovisão. A frase «Portugal… 12 pontos», repetida 18 vezes ao longo da noite, fazia com que a esperança crescesse e a atenção se focasse apenas em Salvador Sobral e na canção Amar pelos Dois. Depois chegaram os pontos do televoto... E quando os comentadores da RTP, Nuno Galopim e José Carlos Malato, disseram «Ganhámos!», o país festejou uma vitória inédita no maior espetáculo televisivo musical de todo o Mundo, pela qual esperava desde a sua estreia no concurso, em 1964. Em 1956, o Festival da Eurovisão nasceu numa Europa que tinha arrumado as armas há apenas 11 anos. Pelo palco, em Lugano, desfilaram nessa noite canções de sete países, e entre os cantores concorrentes havia um que tinha vivido anos de detenção num campo de concentração nazi.
Em 1974, os Abba venceram com Waterloo, canção que representa o paradigma maior do sucesso eurovisivo. Em 1986, Sandra Kim deixou a Europa a trautear J’aime la Vie. Dois anos depois, Celine Dion arrecadou o troféu em Dublin [com a música Ne partez pas sans moi] e deu-se a conhecer ao mundo. Em 1998, Dana International, uma cantora transsexual, deu a terceira vitória a Israel, marcando a história do festival como espaço de diversidade e inclusão, tal como o faria depois a austríaca Conchita Wurst, em 2014.
A história da Eurovisão junta mais de 60 anos de memórias entre as quais estão as «avozinhas» russas que conquistaram a Europa, em 2012, a inglesa Sandie Shaw, que, em 1967, interpretou a canção do Reino Unido descalça, os quatro vencedores ex aequo de 1969, o protesto contra Salazar e Franco, em 1964, a improvável vitória do grupo de metal finlandês Lordi em 2006, as três canções que Serge Gainsbourg compôs para três países diferentes, a exuberância provocadora de Verka Serduchka ou o inspirador discurso de Salvador Sobral: «A música não é fogo-de-artifício, é sentimento.» Pelo meio desfilaram perto de 1500 canções. Algumas ficaram para sempre na nossa memória coletiva.
Outras marcaram pela sua exuberância ou capacidade de inovar. Um ano depois da vitória em Kiev, Nuno Galopim, supervisor criativo do Festival da Eurovisão de 2018, leva-nos numa viagem por 63 anos de história: o Festival da Canção português, os artistas, como Simone de Oliveira, Paulo de Carvalho, Maria Guinot, Carlos Paião, as Doce, entre tantos outros, que nos representaram, o Festival da Eurovisão ano a ano, os bastidores e as suas histórias.

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