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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Novos romances editados pela LeYa

Sem Mentiras, de Robert Wilson
O multimilionário político brasileiro Iago Melo sabe o que quer e como consegui-lo. Sem quaisquer escrúpulos. Quando, apesar de todas as precauções, a sua filha Sabrina é sequestrada, ele contrata formalmente um negociador, mas continua a jogar o seu perigoso jogo, mesmo pondo em risco a vida de Sabrina. Porque um Iago Melo não pode mostrar fraqueza.
Por sorte, ele não contou com a perícia de Charles Boxer, o especialista em sequestros, vindo da Europa, que faz tudo para libertar Sabrina - mesmo contra a vontade do seu cliente. Mas ele não sabe que está profundamente envolvido numa densa rede de política e vingança. E que, no final, a sua dolorosa história pessoal irá desempenhar um importante papel...

Do mesmo autor: O Cego de Sevilha, As Mãos Desaparecidas, Assassinos Escondidos e Último Acto em Lisboa.


A Porta Oculta, de Jørn Lier Horst
Sofie Lund está pronta para um novo começo quando se muda com a filha pequena para a casa que herdou do avô. Sofie tem lembranças tão dolorosas da sua infância que decide livrar-se de todos os vestígios do Velhote, todos os vestígios exceto um cofre trancado que está preso ao chão da cave.
Dentro do cofre, Sofie encontra algo chocante que se irá tornar uma prova crucial num caso que tem atormentado o inspetor William Wisting há demasiado tempo, e levantar dúvidas sobre o real culpado de outro caso de homicídio que está prestes a ser julgado. No entanto, para seguir essa pista, Wisting terá de pôr em causa lealdades importantes e abalar a confiança dos cidadãos nas forças policiais.

Do mesmo autor: Cães de Caça, Fechada Para o Inverno e O Homem das Cavernas.


Os Órfãos de Brooklyn, de Jonathan Lethem
Viver na cabeça de Lionel Essrog não é fácil. Ele sofre da síndrome de Tourette, não controla as palavras. Quando se enerva saem-lhe frases sem sentido, palavrões, berros. Ou então toca repetidamente nas pessoas, conhecidas ou não. Órfão desde pequeno, viveu num lar para crianças abandonadas, até ao dia em que um gangster de Brooklyn, Frank Minna, o foi buscar – e a mais três rapazes. Cresceram juntos, a fazer biscates, sempre à margem da lei.
Lionel, o freak do grupo, não se queixa. Vê no gangster o pai que nunca teve, é aceite por ele, desde que cumpra as ordens. Vive uma existência discreta, ordenada, que cai por terra com estrondo no dia em que Frank é esfaqueado. Lionel, que até a contar anedotas se baralha, tem agora um mistério para resolver e poucas pistas. Numa Brooklyn povoada de máfias italianas e japonesas, navega perdido, empurrado por uma mente que teima em falhar e palavras que não lhe obedecem.
Escrito com uma energia maníaca por um dos mais inventivos escritores americanos da atualidade, Os Órfãos de Brooklyn é uma tour de force no domínio da linguagem. Em Lionel, Jonathan Lethem encontrou a personagem perfeita para se libertar de constrangimentos estilísticos, jogar com as palavras, procurar o caos. E que lhe permitiu reinventar um género, neste caso o romance hard-boiled, e torná-lo ainda mais sedutor.
Desconcertante e comovente, Os Órfãos de Brooklyn recebeu no ano da sua publicação o mais prestigiado prémio literário dos EUA (NBCA) e, no ano seguinte, o mais importante prémio de literatura policial (Gold Dagger). E cimentou a reputação de um autor que, como Margaret Atwood ou Michael Chabon, é especialista em subverter e recriar géneros literários.

Do mesmo autor: Tu Ainda Não Gostas de Mim.


Perseguidos, de Arne Dahl
Tudo começa quando Desiré Rosenqvist (Deer para Sam Berger), da Polícia de Estocolmo, recebe uma misteriosa carta e percebe de imediato que a missiva que segura nas mãos lhe revela dois factos: foi escrita num estado de grande desespero e loucura; refere pormenores de um dos casos de homicídio que investigou e que só o assassino pode conhecer.
Desiré contacta o ex-inspetor da Polícia de Estocolmo, Sam Berger, que se desloca para o longínquo norte da Suécia com a colega Molly Blom para tentarem encontrar o autor da carta e perceber quais os seus desígnios.
Mas há quem esteja empenhado em evitar a todo o custo que eles consigam esse propósito e que observa todos os seus movimentos. É neste cenário, quando os detetives deixam de ser o caçador e passam a ser a presa, que tudo pode acontecer.
É o segundo volume da nova série do galardoado autor sueco Arne Dahl protagonizada pelo inspetor Sam Berger e por Molly Blom, agente do Serviço de Segurança.
Um arrepiante thriller nórdico que nos leva até à gélida tundra na Suécia rural, e que nos deixa em suspenso da primeira à última linha.

Do mesmo autor: Areias Movediças.

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