«Ainda não existe nenhuma cadeira de musicossexologia ou de sexomusicologia na universidade. Por todo o lado se sabe falar de sexualidade, de erotismo, de sexo, e por todo o lado se ensina música, a sua história e as suas técnicas, mas estranhamente é inexistente o conhecimento que combinaria as duas. No entanto, quando se vê no cinema uma cena erótica, escuta-se um certo tipo de música e não outro. Se se recorda um lugar de sedução e de encontros amorosos, ouve-se mentalmente o baile, a orquestra ou a aparelhagem sonora. As canções falam de amor, de desejo. As estátuas gregas apresentam flautas ou liras na nudez branca do mármore, e quando se lê biografias de músicos de rock (e não só), quase nem é surpresa descobrir nelas apetites sexuais insaciáveis!» Étienne Liebig, músico e musicoterapeuta.Dividido em três partes, O Sexo da Música começa com uma análise aos elos fisiológicos entre o prazer sexual e o prazer de ouvir música; percorre a história da música desde os primórdios da humanidade, abordando de um ponto de vista antropológico e histórico aquilo que, em todas as épocas e em todo o mundo, fez com que a música e o sexo se cruzassem; e termina com um esboço de um estudo sobre todas as formas de representação artística que colocaram o sexo e a música numa correlação evidente.Traduzido pelo maestro Miguel Graça Moura, O Sexo da Música (Ed. Temas e Debates) é uma obra original e única, que procura explicar – de uma forma científica, histórica, psicológica e antropológica – uma relação que é extremamente pessoal mas também universal.
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