Excerto do 1.º parágrafo
«Os barracões do Hospital de Guerra Número XXIV encontravam-se à beira da cidade. Da última estação do eléctrico até ao hospital, um homem são teria tido de caminhar vivamente uma meia hora. O eléctrico conduzia ao mundo, à cidade grande, à vida. Mas os ocupantes do Hospital de Guerra Número XXIV não podiam chegar à última estação dos carros eléctricos.»Traduzido para português a partir do original alemão por Paulo Osório de Castro, A Rebelião é o retrato desencantado de uma sociedade austríaca profundamente humilhada, fraturada e perdida, cuja opressiva e burocrática máquina estatal continua a controlar de forma cega os destinos dos cidadãos.
Neste romance publicado originalmente em 1924, «Joseph Roth, tal como os seus contemporâneos Broch, Musil e Zweig, esquadrinha, com dolorosa atenção, uma sociedade austríaca moribunda.» (Le Monde)
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