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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Romances de Oyinkan Braithwaite e Diana Evans serão publicados pela Quetzal

Um dos tríleres mais aguardados do momento é «uma bomba de livro – prosa afiada, explosiva, hilariante», segundo o The New York Times Book Review. A Minha Irmã é uma Serial Killer é uma revolução, uma arrojada rutura com a tradição deste género literário. Com tradução de Tânia Ganho, este romance de Oyinkan Braithwaite, uma jovem autora nigeriana e a sensação literária do momento, é de leitura empolgante que não se consegue largar.

«Uma breve história de irmãs, acutilante e sinistra, e contada com grande humor corrosivo.» Irish Independent

Neste breve, sinistro e cómico thriller, Korede — a irmã mais velha —, conta a história da sua irmã mais nova, Ayoola. Ou seja, a belíssima, super insinuante, super amada e desejada Ayoola. Ayoola é completamente fútil. Vive para dormir até tarde, para se vestir (e despir) e se maquilhar, para saltitar de festa em festa, arranjar namorados bonitos e ricos, traí-los — e matá-los. Nada que mereça, portanto, o amor e a devoção que todos lhe dedicam, em especial a irmã, que a ajuda sempre no encobrimento dos crimes. Embora assustada e contrariada, Korede acaba por apoiar e consolar Ayoola — e por limpar os locais do crime. Mas o seu horror aumenta quando Ayoola visita o hospital em que ela trabalha como enfermeira e conhece o simpático médico por quem Korede está apaixonada. O leitor está a ver o que pode acontecer, não está?

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Um livro que traz à superfície as questões de raça, geração, género, e as pressões múltiplas sobre o sentido de identidade, pessoal e cultural. É um dos pressupostos de Pessoas Comuns, o terceiro romance de Diana Evans, uma multipremiada romancista, jornalista e crítica britânica. A obra (também com tradução portuguesa assinada pela autora de Apneia) retrata a cidade londrina moderna e a sua classe média negra.

«Um filme não conseguiria captar a energia pura e a efervescência da prosa triste e divertida, magnífica de Evans.» The Guardian
O livro abre com uma festa particular de celebração pela primeira eleição de Barack Obama. A lista de convidados compõe-se de pessoas interessantes, bonitas, talentosas, promissoras, e bem-sucedidas, entre os 30 e os 40 anos. Aqui encontramos pela primeira vez o casal formado por Melissa e Michael: ele, um executivo de ascendência jamaicana; ela, jornalista de ascendência nigeriana. Têm dois filhos pequenos e sentem já o efeito da erosão do tempo e do quotidiano na relação. Também em Londres, mais a sul, vivem os amigos Stephanie e Damian: ele, filho de um ativista político de Trinidad; ela, filha de um empresário branco e de mãe indiana. Têm três filhos. São estas as principais personagens e é através delas que se faz a astuta observação do casamento moderno, da maternidade e da paternidade.

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