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terça-feira, 6 de julho de 2021

A 12 de Julho é publicado «Clube do Prazer», um guia ilustrado de educação sexual


Clube do Prazer, da autora francesa Jüne Plã, é um livro para todas as pessoas: heterossexual, homossexual, bissexual, genderqueer, etc.
A obra,
escrita com um humor sarcástico e replecta de ilustrações elegantes, já vendeu mais de 250 mil exemplares em França.

Texto sinóptico
Sentes que a tua sexualidade te tem passado ao lado? Que o tempo passado com o teu parceiro se tornou previsível e entediante? Cansado da velha narrativa: preliminares, penetração, ejaculação? Ainda que te consideres especialista no assunto, este livro oferece-te novos métodos de dar prazer a ti próprio e aos outros de uma forma descomplexada, feliz e carinhosa.
Clube do Prazer disponibiliza uma cartografia das múltiplas zonas erógenas e um inventário de movimentos orgásticos. Através de desenhos explícitos, mas elegantes, podemos adquirir uma maior consciência da anatomia feminina e masculina e das suas infinitas possibilidades, respeitando todas as inclinações de género e todas as identidades sexuais.

Inclui: Duck face, glande contra glande, vibrador + haste = love, cunilíngua marinha, anus vestibulis, penheta, mamilolíngua, fogo de orifícios, e muito mais.

Excertos
«Ah! A vulva e o seu clitóris, os grandes esquecidos dos manuais escolares, da arte, das gravuras a caneta nas secretárias da escola… Falemos deles e devolvamos todo o orgulho aos/às seus/suas proprietários/as. Não, «vulva» e «vagina» não são sinónimos, valha‑me Deus! Tal como nem sempre se parecem com um alperce ou com o sexo de uma menininha. Que raio de obsessão é essa?
Uma tara de pedófilo? Temos o direito de nos depilar, mas fazer disso um modelo a seguir? Nem pensar!» (p. 32)

«Não, o pénis não é uma simples mangueira a que puxamos lustro. É muito mais complexo e subtil do que isso, e é bom lembrá‑lo de vez em quando. Se analisarmos bem, as zonas de prazer são (quase) exatamente as mesmas que nos/as proprietários/as de uma vulva! Nas dez zonas identificadas, podemos observar sensações que variam de ponto para ponto. Talvez tenhas mais ou menos zonas; só tu podes sabê‑lo.» (p. 176)

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