O que é que têm em comum Santo Agostinho, Jean-Paul Sartre, John Harvey Kellogg e Sigmund Freud? Para Liv Strömquist – ativista, podcaster e uma das mais respeitadas cartunistas da Suécia –, todos estes homens perderam demasiado tempo a pensar e a julgar a sexualdiade e o corpo feminino. Aliás, desde a origem dos tempos e em qualquer latitude que este tema tem ocupado com insistência a atenção de médicos, pensadores, sexólogos e religiosos. No livro que a Bertrand Editora publica esta 5.ª feira, O Fruto Proibido - Uma História Cultural da Vulva (tradução portuguesa de Ana Diniz), Liv Strömquist mostra como, ao longo dos séculos, as várias teorias e diagnósticos masculinos sobre a anatomia feminina tiveram consequências devastadoras na sexualidade, saúde e direitos das mulheres.
Sinopse
Desde os tempos de Adão e Eva que a vulva, a vagina, o clítoris, a menstruação e o orgasmo feminino têm vindo a ser punidos, exaltados, patologizados, politizados, controlados, delimitados. Liv Strömquist mostra-nos como diferentes culturas, ao longo da História, moldaram a saúde das mulheres, os seus direitos e as suas liberdades.
Na tradição de cartunistas como Art Spiegelman (Maus) e Marjane Satrapi (Persépolis), Strömquist usa a novela gráfica como meio artístico para expor verdades desconfortáveis e revelar o quão pouco o mundo muda.
Páginas
▼
Sem comentários:
Enviar um comentário