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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O escritor Diogo Simões publica «Dislike», um romance LGBTI+

Diogo Simões é licenciado em Serviço Social e Mestre em Intervenção com Crianças e Jovens em Risco. É autor dos livros O Bater do Coração (Chiado Editora, 2014), Esquecido (Ed. Cordel D 'Prata, 2018) e O Que Nos Magoa (Ed. Cordel D 'Prata, 2019). O seu novo romance, a publicar no próximo dia 15, destina-se maioritariamente a jovens-adultos e intitula-se Dislike.

Será que o que se vê online corresponde à realidade?
Nas palavras de Diogo Simões, esta nova história, focada num casal de jovens adolescentes LGBTI+, é a maior que já escreveu. Numa entrevista recente, que concedeu ao site Dezanove, o escritor referiu que se sente expectante com o feedback dos leitores a este seu novo livro que contém uma temática pouco comum no plano editorial em Portugal: «Não vou negar que tenho medo das reacções dos leitores ao folhear cada página desta narrativa. Afinal de contas, se temos grupos editoriais a esconder a raça de certas personagens nas capas de alguns livros por conta de um mercado literário português, talvez, conservador, como é que este mesmo mercado poderá reagir a um livro destes? Vou ter de esperar pela resposta nos meses vindouros.»

Texto sinóptico
A rotina do Miguel poderia ser a de um qualquer outro adolescente. Chegar a casa, abrir o computador, desbloquear o telemóvel e conectar-se às redes sociais. Os ”gostos” poderiam crescer e as interações transcender o desejo de qualquer um, mas não para o Miguel. Não para alguém que se refugia da sua realidade numa obsessão pela vida perfeita de um seu colega de turma, o André.
O que Miguel não sabe é que, na vida do André, os “gostos” não correspondem inteiramente à sua realidade, e de que, na sua vida, há mais”dislikes” do que seria de esperar para um jovem da sua idade.
Quando as personagens voltam a interagir num mundo pós-pandemia, onde o que tanto procuraram recalcar e esconder ressurge, o Miguel não só cai de paraquedas na vida do André, como se vê diante dos seus próprios medos… onde a morte e solidão podem surgir.

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