Joël Pralong é sacerdote na Suíça. Enfermeiro de formação, é autor de um grande número de livros, como Apprendre à s’accepter soi-même, Trouver un sens à ses échecs e Le vertige du suicide, que combinam a perspetiva dual da psicologia e da espiritualidade.
Depois de Combater os Pensamentos Negativos, a Paulus Editora volta a publicar outro livro do autor: Porque temos tanto medo da morte?, traduzido para português por Pe. Mário José dos Santos.
Neste ensaio, Joël Pralong aborda temas delicados como o suicídio assistido, o luto e a reencarnação.
Sinopse
A pior epidemia é a do medo. Por causa dela, fugimos da vida sem evitar a morte. A fé, no entanto, deve-nos proteger. É assim tão simples? Como separar, nas nossas complexidades, o psicológico do espiritual? No turbilhão dos tempos, seremos capazes de encontrar um caminho para a liberdade? Tal como aos Apóstolos, presos no Cenáculo e com a armadura que forjaram para as suas almas, só o Espírito Santo nos pode guiar para reorientarmos as nossas vidas.
Como viver, hoje, esse caminho de liberdade? Com grande clareza e de forma muito concreta, o padre Joël Pralong permite-nos tomar consciência de todos os mecanismos que nos impedem de seguir em frente. Neste livro, oferece-nos os meios para alcançar a paz de espírito e de coração.
Excertos
«(...) é nas provações que saberemos de que matéria nos servimos e que fogo nos queima (...)» (p. 42)
«Em cada hora que passa morremos para alguma coisa de nós. Nunca se volta atrás. Desde que se nasce até ao fim da vida, devemos fazer luto pelo que já passou: o adolescente tem saudades da criança, o adulto dos seus anos de juventude alegre, a pessoa idosa da sua saúde viçosa, etc.» (p. 49)
«E se a morte não fosse outra coisa senão uma questão de amor? De um amor que aspira viver para sempre, sempiternamente.» (p. 59)
«Deus nunca nos deixa. Quando toma posse de nós é para sempre.» (p. 61)
«Já notei muitas vezes que as pessoas que viveram bem a sua vida, no amor e no dom de si, enfrentam pacificamente a morte, como um grande Encontro, uma aspiração ao repouso, uma necessidade de deixar um corpo que os faz sofrer, uma espécie de peso de amor que os aproxima da luz.» (p. 98»
«Quando se sofre, certas pequenas coisas do quotidiano, certos gestos, ganham um significado enorme: uma chamada telefónica, uma palavrinha oportuna em que se diz "estou contigo" ou "rezo por ti", uma breve visita, um ramo de flores deixado discretamente na porta (...)» (p. 114)
«O medo, a angústia, as provações de uma doença (...), podem dar-nos ocasião de estabelecer melhores laços fraternos entre nós (...). Podemos ser testemunhas de esperança no coração do mundo.» (p. 139)
Outro livro que pode interessar: N'Ele eu confio: Experiência de mortes, experiências de vida.
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