A Cultura Editora vai lançar a 24 deste mês o romance A Casa Holandesa, uma das obras que foram finalistas do Prémio Pulitzer. Este livro da escritora americana Ann Patchett é uma narrativa que percorre cinco décadas, com personagens que ficarão para sempre na mente dos leitores.
Patchett é autora de oito romances, dos quais se destacam Bel Canto, O Legado e Comunidade.
Texto sinóptico
Em 1946, após a Segunda Guerra Mundial, Cyril Conroy, um homem pobre, enriquece repentinamente com um investimento fortuito. A primeira compra que faz é uma opulenta propriedade nos subúrbios de Filadélfia, nos EUA, antes pertencente a uma família neerlandesa, entretanto arruinada. Conroy muda-se, com a mulher, Elna, e a filha, a confiante e protetora Maeve, para a nova casa, na qual já nascerá Danny, o narrador desta história.
O que seria uma agradável mudança de vida, torna-se no desmoronamento de toda a família, numa espécie de paraíso perdido. Elna, incapaz de lidar com as mordomias da propriedade e respetivos empregados, termina o ca- samento e foge, deixando também os filhos.
Mais tarde, chega à propriedade uma madrasta, Andrea, uma jovem viúva com duas filhas, e os dois irmãos, Maeve e Danny, vão sendo afastados aos poucos, até que acabam expulsos da própria casa, devolvidos à pobreza, podendo contar apenas um com o outro para lidar com a perda, com a humilhação, com a raiva, até que um dia possam, enfim, confrontar quem os abandonou.
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