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sábado, 11 de março de 2023

Gradiva publica «Os Diários de Viagem de Albert Einstein»

Para além de Correspondência - Eduardo Lourenço e Jorge de Sena e Go West Young Man, constam das novidades da Gradiva para este mês de Março os livros Os Diários de Viagem de Albert Einstein e O Que é Uma Lei Física?

No Outono de 1922, Albert e Elsa Einstein embarcaram numa viagem de mais de cinco meses ao Extremo Oriente, que o famoso físico nunca tinha visitado, tendo, no regresso, visitado a Palestina e a Espanha. O longo itinerário incluiu uma visita de seis semanas ao Japão, de doze dias à Palestina e de três semanas a Espanha, além de paragens em Hong Kong, Singapura e Xangai. Uma viagem memorável que foi registando no seu diário. As entradas em estilo telegráfico contêm as reflexões de Einstein sobre a geografia, história, ciência, filosofia, arte e política, bem como as suas impressões imediatas sobre o que viu e pensamentos relativos a alguns eventos. Algumas passagens revelam os estereótipos de Einstein quanto aos nacionais de várias nações e levantam questões sobre as suas atitudes sobre a raça.
Numa obra que integra fac-símiles das páginas do diário, acompanhadas da tradução, uma introdução histórica, textos adicionais, ilustrações e anotações. Uma viagem terminada há precisamente cem anos, durante a qual o sábio recebeu a notícia do prémio Nobel. O diário revela a pessoa de Einstein para lá das suas teorias científicas; por vezes irónico, outras vezes feliz, sempre profundamente humano.
Obra editada por Ze'ev Rosenkranz.

 
Richard Feynman foi um dos professores de Física mais originais de sempre. Nesta série de conferências, que é intemporal, oferece-nos um panorama da Física, clássica e moderna, enfatizando o que as leis físicas têm em comum. Trata-se de uma descrição simples, clara e elegante, recolhida ao vivo em 1964 pela BBC, de um conjunto de palestras sobre o que é a Natureza e o que é a ciência. Um livro fascinante e eterno, pelo brilho e pelo entusiasmo do autor. Para esta edição, o físico Carlos Fiolhais, autor do prefácio, reviu a sua tradução. Para ele, «Feynman deve ser conhecido pelas novas gerações, porque a sua inteligência continua hoje a iluminar-nos».

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