De 2002 a 2008, a Editora Vozes publicou vários livros de Thomas Merton, um escritor católico que viveu de 1915 a 1968. Neste mês, a Lua de Papel irá publicar Nenhum Homem é uma Ilha, uma das suas obras que ficou para a história.
Thomas Merton foi monge da Abadia de Gethsemani, Kentucky, poeta, activista social e estudioso de religiões comparadas. Escreveu mais de setenta livros, a maioria sobre espiritualidade. É considerado um dos mais influentes autores católicos americanos do século XX.Sinopse
Em Dezembro de 1941 o jovem Thomas Merton bateu à porta do Mosteiro de Gethsemani, determinado a juntar-se à Ordem dos Monges Trapistas, uma das mais ascéticas da Igreja Católica. Durante três dias fez o que lhe era pedido: lavou pratos, encerou o chão e dormiu sempre com a janela aberta para provar o seu empenho. Foi aceite como noviço. Viveria os 27 anos seguintes no mosteiro, até à sua morte, saindo apenas para espalhar a palavra de Deus, para unir diferentes fés ou para lutar pelas causas justas – como o movimento dos direitos civis encabeçado por Martin Luther King. Pelo meio, escreveu sempre, com a bênção dos seus superiores, que lhe reconheciam o enorme talento de escritor.Os versos de John Donne (“Nenhum homem é uma ilha, completamente isolada…") são o mote para uma série de reflexões. A esperança, a consciência, a misericórdia ou o silêncio são alguns dos temas que o autor explora numa prosa firme, segura, que tanto oferece uma mão que guia, como convida à introspeção. Obra ímpar do catolicismo contemporâneo, é também um apoio seguro para a descoberta do sentido da vida.
Páginas
▼
Sem comentários:
Enviar um comentário