A HarperCollins lançou recentemente Uma Luz na Noite de Roma, uma história real de homens e mulheres que tiveram de enfrentar os acontecimentos infaustos e perigosos que podem ocorrer na existência. "Mas é na na maior adversidade que vem à tona e resplandece o melhor da alma humana."
Este é novo livro de Jésus Sánchez Adalid, autor espanhol de A luz do Oriente, Em companhia do sol e a trilogia O cavaleiro de Alcântara, A sublime porta e O cativo.
Fátima Tomás da Silva assina a tradução para português.
Texto sinóptico
No verão de 1943, Gina, uma estudante de uma família acomodada, apaixona-se perdidamente por Betto, um intrépido rapaz judeu que faz parte de uma organização clandestina. Entre ambos, surge uma relação original, intensa e proibida que decorre durante uma das tragédias mais impressionantes da história recente da Europa.
Depois da estrambótica queda de Mussolini, Roma precipita-se para uma tormenta de violência que culminará com a ocupação da cidade pelas tropas de Hitler. Por outro lado, quando as SS se dispõem a capturar todos os judeus do bairro hebreu, no hospital da ilha Tiberina, será idealizado um sofisticado engano para salvar um bom número de pessoas: a chamada «Síndrome K».
A ideia de narrar esta história formidável surge quando alguém entra em contacto com o escritor Jesús Sánchez Adalid e o informa da existência de uns documentos de valor inestimável. Ninguém sabe por que motivo estes dados históricos permaneceram ocultos durante oito décadas, guardados em segredo em alguns arquivos da Segunda Guerra Mundial.
Depois de uma investigação apaixonante, Sánchez Adalid encontrou os descendentes dos protagonistas reais, que lhe proporcionaram o elenco fantástico de testemunhos, revelações, nomes, datas e histórias que compõem o corpo da narrativa.
Sánchez Adalid oferece-nos um romance fascinante que retrata a sociedade romana sob o domínio nazi. Uma mistura de amor, heroísmo e generosidade, donde há lugar para a ternura e para a beleza. Porque, curiosamente, apesar do perigo dos bombardeamentos e das ameaças constantes, a ópera, os teatros, os cinemas e os cafés romanos mantêm-se invariavelmente abertos. Mesmo nos momentos mais trágicos, Roma não renuncia à sua essência eterna e vital.
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