Uma reconstituição vívida e muito bem documentada do regicídio do Rei D. Carlos, num livro de grande fôlego, é o que nos apresenta José António Saraiva, ex-Director dos semanários Expresso e Sol, e também autor de livros de ficção e de não-ficção. O Homem que Mandou Matar o Rei D. Carlos percorre a vida do monarca desde a sua infância até ser morto no Terreiro do Paço, em 1908.
Uma edicação com o selo Gradiva.
Texto sinóptico
O trio que planeou o assassínio de D. Carlos dava pelo nome de Coruja e era formado por dois monárquicos, José d’Alpoim e visconde dA Ribeira Brava, e por um terceiro indivíduo que nunca foi revelado. Ribeira Brava estava encarregado de comprar as armas e Alpoim arranjou o dinheiro. As pistolas e as carabinas foram adquiridas na Espingardaria Central, ao Rossio. E as reuniões de preparação do atentado tiveram lugar nas águas-furtadas de um prédio situado nas Escadinhas da Saúde, na Costa do Castelo, ao Martim Moniz, onde morava o regicida Manuel Buíça com dois filhos e a sogra. A investigação ao atentado começou logo após o crime, mas deparou-se com inúmeras dificuldades e entraves políticos. E depois da revolução de 5 de Outubro o processo desapareceu misteriosamente no ministério da Justiça. O nome do homem que deu a ordem para matar o Rei permaneceu até hoje por descobrir.
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