Recentemente, a Porto Editora fez chegar aos leitores a estreia literária de Roberta Recchia, autora nascida em Roma em 1972. Toda a vida que resta, com tradução portuguesa de Pia Mastrangelo e Carlos Alberto Almeida Paiva, tem os direitos vendidos para 15 países.
Com uma narrativa delicada e sensível, a autora italiana explora a profundidade das emoções humanas num momento de tragédia, destacando o poder restaurador do amor e da conexão humana. Roberta Recchia, que actualmente é professora de Inglês, aborda temas difíceis como a perda de um filho e o luto.
A crítica literária já se rendeu ao seu talento - o romance, que no dia de hoje tem uma pontuação de 4.51 no Goodreads, é descrito como o fenómeno literário de 2024 em Itália -, pois consegue criar personagens complexas e situações emocionais que reverberam com a realidade de muitas famílias.
Texto sinóptico
Toda a vida que resta é um romance precioso e íntimo, que explora os mecanismos da vergonha e do luto, mas sobretudo do carinho e do cuidado, trazendo-os à tona com uma delicadeza surpreendente. No encantador cenário de Roma dos anos 50, Marisa e Stelvio apaixonam-se e constroem uma família com muito amor, a lembrar os clássicos do cinema a preto e branco. Mas o seu mundo é arrasado por uma tragédia: a sua amada filha Betta, de 16 anos, é assassinada. Todos perdem o chão. O carinho e a cumplicidade desaparecem e fica apenas a dor e a mágoa por uma filha que se perdeu para sempre. Miriam, a prima tímida e introvertida de Betta, não só presenciou a sua morte, como também ela foi, nesse dia, vítima de uma violência indescritível. Mas carregou sozinha o fardo desse terrível segredo. Quando julgava ser incapaz de continuar, encontra Leo, um jovem dos subúrbios, que traz uma nova luz à sua vida: o início de um amor que irrompe onde ninguém ousara olhar.
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