Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendos
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
Flor Bela Espanca...lindo! :)
ResponderEliminarhttp://youtu.be/VJaNP_jzHRk
ResponderEliminaruma saudade.
um beijo.
Obrigado pela visita. Sei que estou bastante atrasado, mas ainda bem que vi e descobri seu blog.
ResponderEliminarAbraço,
Paulinho.
Foi uma bela flor, a Espanca, sem dúvida!!
ResponderEliminarGostei da sua visita OutrosEncantos, embora andes afastada ultimamente..
Paulinho mais vale tarde do que nunca! he hee
.)vim deixar beijinho
ResponderEliminarobrigada pelo mimo, Miguel :)
só reparei agora.