«Uma obra de estreia de um encanto difícil de igualar e dela emanam uma delicadeza e uma autenticidade pouco comuns na nossa época.» Elle
de Audur Ava Olafsdóttir
Edição: Março 2014
Páginas: 348
Editora: Marcador
Tradução: João Tordo
Título original: Afleggjarinn
Sinopse
Um jovem decide deixar a casa da sua infância, o irmão autista, o pai
octogenário e as paisagens familiares de campos de lava cobertos de
musgo, em busca de um futuro desconhecido.
Pouco antes da sua partida
recebe um terrível telefonema: a mãe falecera num acidente de carro. As
suas últimas palavras tinham sido de doce conselho ao filho,
incitando-o a continuar o trabalho que partilhavam na estufa, mais
especificamente o cultivo de uma variedade de rosa rara, a Rosa Candida.
Antes
da morte da mãe, naquela mesma estufa, vivera um breve encontro de
amor. Foi quando já preparava a sua partida que soube que, nessa noite,
concebera inocentemente uma criança. Atordoado com todos estes súbitos
acontecimentos, procura refúgio, recolhendo-se num majestoso jardim
abandonado de um antigo mosteiro europeu.
É aí que se vai dedicar a
fazer florescer aquela rosa rara de oito pétalas. Ao concentrar a sua
energia no seu cultivo, aprende também, sem dar por isso, a cultivar o
amor.
A autora
Auður Ava Ólafsdóttir nasceu em Reiquiavique, Islândia, em 1958. Estudou
história da arte e teoria da arte e é atualmente professora de história
da arte na Universidade da Islândia e diretora da coleção de arte dessa
instituição. Auður Ava é autora de vários romances, de um livro de
poesia e de uma peça de teatro. Rosa Candida, publicado em 2007 com o
título Afleggjarinn, venceu diversos prémios entre eles um prémio
literário para as mulheres da Islândia, e o prémio Prix de Page –
determinado por um conjunto de mais de 700 livrarias em França – país no
qual o livro se manteve na lista dos mais vendidos durante cinco meses
consecutivos. Foi também nomeado para diversos outros prémios
literários, incluindo o prestigiado galardão Femina. O seu nome do meio,
Ava, foi escolhido há alguns anos como um tributo a Santa Ava, uma
mulher cega da Idade Média que foi canonizada. A autora vive e trabalha
em Reiquiavique.
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