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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O escritor espanhol Manuel Vilas estreia-se em Portugal com «Em Tudo Havia Beleza»

A imprensa espanhola é unânime. O El País, El Mundo, El Heraldo e La Vanguardia elegeram Em Tudo Havia Beleza (título original: Ordesa), o mais recente romance do escritor espanhol Manuel Vilas (1962), como o melhor livro do ano 2018. A Editora Alfaguara publica-o por cá no próximo dia 5 de Fevereiro.

Texto sinóptico
A história profundamente íntima e comovente de um homem que procura no passado o caminho para regressar ao presente.
Impelido por esta convicção, Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas.
Falando desde as entranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.
Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós.
O que diz a imprensa
«Uma confissão bela e autêntica, uma tentativa do autor de salvar a sua própria família através da verdade de um livro extraordinário.»
La Razón

«Este é um livro escrito com uma clareza e uma força portentosas. Nenhuma retórica, nenhuma mentira.»
El Mundo

«Ninguém deve deixar de ler este livro. É o livro do ano, num ano de grandes livros. O amor como cura. A pobreza como doença. A literatura como poção.»
Luisgé Martín

«Basta ler a primeira página para perceber que aquele grito de socorro vem do mais fundo de nós. O livro reclama-nos, porque, de certo modo, além de seus protagonistas, somos também seus autores. (…) Descreve com palavras novas, ordenadas de forma insólita, aquilo que tínhamos sido e aquilo de que pretendíamos salvar-nos. E isto através de uma prosa que vai e vem num vaivém hipnótico, que alterna a ferocidade com a piedade, o sim com o não, o agora com o ontem.»
Juan José Millás

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